Clarice Cavalcanti ao lado da mesa (Fotos: Fernando Machado)
“Tá é danado de bom / Tá danado de bom meu cumpade / Tá é danado de bom / Forrozinho, bonitinho / Gostosinho, safadinho / Danado de bom.” Foi nesse ritmo que a senhora Clarice de Oliveira Cavalcanti promoveu sua festa junina, terça-feira, na Granja Bonitinha, em Aldeia.
Patrícia e Edward Lyra Cavalcanti diante da fogueira
Tudo aconteceu na pérgula da piscina que estava decorada como manda o figurino. Bandeirolas e balões por todo canto. Uma estrela solitária testemunhava a alegria dos convidados. Uma fogueira pegava fogo, rodeada de crianças soltando fogos. Uma bandinha tocava essas músicas juninas gostosas e animadas.
Giovana Finizola, Ana Paula Jardim, Iara Dubeux e Renata Aravanis
E como toda feste de São João que se preza não pode faltar uma quadrilha matuta. E a de lá estava arretada de boa. Muita gente estava vestida a caráter, que dava mais beleza aos passos da dança. O barman cubano Yordennis Jimenez preparava drinques maravilhosos. Clarice (estava em grande noite de caipira assim como seu filho Edward Lira Cavalcanti e nora Patrícia.
Em cada mesa um arranjo de época
O bufê estava dos deuses. Sobre a mesa podíamos escolher sarapatel, vatapá, arrumadinho de charque, canjica, pamonha, Bolo Souza Leão, pé de moleque, bolo de macaxeira caramelado, empadão de galinha, bolo de milho, milho verde cozido e quem quisesse podia assar seu milho verdinho, tirado do pé, na fogueira. Ainda tínhamos churrasco de carne e queijo de coalho assado na hora. E tudo isso feito em casa como nos velhos tempos.
Geórgia e Glauber Vasconcelos Júnior
Deixei o Arraial de Clarice às 2 horas da matinha e o forró ainda estava pegando fogo. E me lembrei da canção “olha meu cumpadre Damião, / Pode apagar o lampião / Que ta querendo clarear. Aguenta o fole, meu cumpadre Borroró, / Que esse é o tipo do forró / Que num tem hora pra parar.”
A consulesa do México Iara Dubuex e o barman cubano Yordennis Jimenez