Museólogo. Carnavalesco. Cantor. Filho de mãe espanhola e pai suíço. Clóvis Bornay nasceu no dia 10 de janeiro de 1916 e faleceu no dia 9 de outubro de 2005 foi o idealizador do famoso Baile de Gala do Teatro Municipal, um dos mais famosos bailes carnavalescos do carnaval carioca. Iniciou a carreira artística em 1937, quando convenceu o então diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro a criar um baile de carnaval naquele teatro aos moldes dos bailes de Veneza. Nesse ano usou a fantasia Príncipe hindu e obteve o primeiro lugar.
Clóvis Bornay com o Arlequim no Carnaval de 1994 (Foto: O Cruzeiro)
Também fez bastante sucesso no desfile de 1965, quando se comemorou o Quarto centenário de Fundação do Rio de Janeiro com a fantasia Estácio de Sá. No cinema, atuou nos filmes Terra em transe, de Glauber Rocha, em 1967, e Independência ou morte, de 1972. Foi jurado do programa do Chacrinha. Atuou como carnavalesco nas escolas de samba Salgueiro, Portela, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos das Tijuca.
Clovis Bornay brabo com um resultado de fantasias (Foto: O Cruzeiro 1971)
Como intérprete participou de algumas coletâneas carnavalescas, a primeira delas em 1969, quando gravou a marcha Dondoca (Boneca deslumbrada), de Antônio Almeida. Em 1970, fez, com Rubem Gerardi e Toninho, a marcha Deslumbrada. Em 1971, fez grande sucesso no carnaval com a marcha Paz e amor, de João Roberto Kelly e Toninho. Em 1972, gravou a marcha Vizinha milionária, de sua autoria e Gracia do Salgueiro. Fonte e texto na íntegra: https://dicionariompb.com.br/artista/clovis-bornay/.
Clovis Bornay em entrevista para a revista Manchete de 2 de março de 1974