Marilia Elihimas e a neta Alice (Foto: Fernando Machado)
Ontem, no Recife Praia Hotel, tivemos a festa junina da Associação Cristã Feminina, cuja presidente é a senhora Marília Elihimas, com a renda toda revertida para a creche da Torre mantida pela entidade. A decoração era na base de bandeirolas e balões. Sobre as mesas arranjos que remetiam à época. A animação ficou por conta da banda de forró pé de serra, Chinelo de Palha, que não cobrou nada. A vocalista, Priscila, conseguiu botar as acefistas para dançar muito forró.
Anail Oliveira e Lucia Maia (Foto: Fernando Machado)
Quando o grupo musical atacou de Xote das Meninas, de Luiz Gonzaga, as sócias da ACF cantaram alegremente: “Mandacaru quando flora na seca / É o sinal que a chuva chega no sertão / Toda menina que enjoa da boneca / É sinal que o amor já chegou no coração… / Meia comprida não quer mais sapato baixo / Vestido bem cintado não quer mais vestir timão… / Ela só quer / Só pensa em namorar / Ela só quer / Só pensa em namorar… /De manhã cedo já tá pintada /Só vive suspirando sonhando acordada / O pai leva ao dotô a filha adoentada /Não come, nem estuda /Não dorme, e nem quer nada… /Ela só quer / Só pensa em namorar / Ela só quer /Só pensa em namorar…”
Anete Cunha e Tinane Almeida (Foto: Fernando Machado)
O bufê dos mais elogiados foi tipicamente junino, com direito a canjica, pamonha, pé-de-moleque, mungunzá, bolo de milho, tapioca de coco, e muito mais. La para as tantas a banda executou a música Forró em Limoeiro de Jackson do Pandeiro, e foi um frisson e um coral de 200 vozes repetia “Eu fui pra Limoeiro / E gostei do forró de lá. / Eu vi um caboclo brejeiro / Tocando a sanfona, entrei no fuá. / No meio do forró houve um tereré / Disse o Mano Zé, aguenta o pagode / Todo mundo pode, gritou o Teixeira / Quem não tem peixeira briga no pé. / Foi quando eu vi a Dona Zezé / A mulher que é, diz que topa parada / De saia amarrada fazer cocó”.
Iara Arcoverde e Ieda Lucena (Foto: Fernando Machado)
E encerrando a festa junina novamente Jackson do Pandeiro com Sebastiana. A estava eletrica e repetia: “Convidei a comadre Sebastiana / Pra cantar e xaxar na Paraíba / Ela veio com uma dança diferente / E pulava que só uma guariba / E gritava: a, e, i, o, u, y /Já cansada no meio da brincadeira
/ E dançando fora do compasso / Segurei Sebastiana pelo braço / E gritei, não faça sujeira / O xaxado esquentou na gafieira / E Sebastiana não deu mais fracasso / Mas gritava: a, e, i, o, u, y”.
Lenita Velho e Hermê Cardoso (Foto: Fernando Machado)