O Maracatu Leão Coroado se apresenta do Carnaval da Pracinha do Diário em 1936 (Foto: Diário da Manhã)
Recebo leitor, Tarcisio Miranda uma sugestão para o nosso Carnaval. Aliás concordo em gênero, número e grau. Os que ganham comissões pelas vindas dos estrangeiros para nosso Carnaval, continuariam e ser beneficiados. E o recifense se beneficiaria muito mais como está ocorrendo no Rio de Janeiro. “Fernando, venho por intermédio do seu blog, colocar uma proposta, e que bem poderia vir acontecer nos próximos anos, para dar um maior brilhantismo aos reinado de Momo em nossa cidade”.
O corso na Guararapes, em 1936, e o presidente do clube Quatro Diabos Pedro Neves (Foto: DM)
Na Pracinha do Diário, em 1936, o Clube Quatro Diabos (Foto: Diário da Manhã)
E continua: “Como acontecia há vários anos, e não sabemos porque da sua retirada, talvez com a reabertura/criação do Marco Zero, o centro da cidade, leia-se, Avenida Guararapes, Conde da Boa Vista e a Pracinha, ficaram ociosos durante os três dias. “obrigando” os foliões a se deslocarem até o Recife Antigo, para “assistirem” shows de vários artistas e blocos, o que torna impraticável a acessibilidade por meio de qualquer meio de transporte.
Outra alegoria do Quatro Diabos no Carnaval de 1936 (Foto: Diário da Manhã)
Dos momentos do corso em 1936: um na Rua Nova e outro na Imperatriz (Foto: Diário da Manhã)
Finaliza Tarcisio Miranda: “Em suas postagens de carnavais antigos, vimos várias fotos onde o centro recebia vários blocos e clubes, desfilando livremente sem concursos e com a participação do público. Infelizmente o carnaval virou “show” de artistas locais e nacionais…. lamentàvelmente!” E encerro lembrando que desde o prefeito depredador, que há 15 anos, criou câncer chamado Carnaval Multicultural, que vem sendo mantido pelos seus sucessores João da Costa e Geraldo Julio de Mello Filho.
Viva o corso no Carnaval do Recife de 1936 (Foto: Diário da Manhã)