A taxa Selic a 15% ao ano eleva significativamente os riscos de recessão no varejo, o maior empregador privado do país, e sua redução significativa deveria ser imediata. A taxa de 15% estabelecida pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil) tem acarretado consequências negativas para a economia, como o encarecimento do crédito para pessoas físicas e empresas, o que pode levar a um aumento do desemprego, além disso, já está causando redução no ritmo da atividade econômica, em especial no varejo. Difícil aceitar as justificativas econômicas para a não queda dos juros Selic e dos juros praticados no mercado.
Em meio ao recorde de endividamento das famílias brasileiras e ao impacto do estresse financeiro na saúde mental, especialistas apontam que o maior gargalo não está no acesso às planilhas, mas no comportamento. Recife recebe, no dia 3 de dezembro, um encontro que discutirá finanças pessoais sob essa nova perspectiva. O Brasil encerra 2025 sob uma combinação de fatores que tem pressionado o bem-estar das famílias: endividamento elevado, juros ainda altos e piora no índice de inadimplência. Segundo a Pesquisa de Peic, da CNC, a taxa de famílias endividadas alcançou 79,5% em outubro, um dos maiores patamares da série histórica.