Depois de muito tempo sem estar nas ruas, Klester Cavalcanti decidiu, em 2012, cobrir a guerra da Síria, do ponto de vista dos rebeldes e saber o que estava realmente ocorrendo por lá. Conseguiu o visto de imprensa pelo Consulado da Síria em São Paulo, tudo certinho para fazer seu trabalho. Afinal, tinha o aval do próprio governo sírio. No entanto, nem sempre o que está correto, acontece da maneira planejada. Assim… surpresa! Ao chegar a Homs, a cidade mais arrasada da guerra civil, foi preso pelo exército.
Klester Cavalcanti em tempo de autografos (Foto: Cortesia)
Durante uma semana ficou sem saber o que iria lhe acontecer e sem poder dar notícias a quem quer que fosse. Sem poder fazer seu trabalho, ele não desistiu. Escreveu Dias de Inferno na Síria, contando sua experiência e a guerra vista pelos olhos de seus companheiros de cela. O jornalista Klester Cavalcanti dará autógrafos para o livro Dias de Inferno na Síria, na próxima segunda-feira, no auditório G2, da UNICAP, às 19h.