Antigamente fazer parte de uma comissão julgadora do Bal Masqué e ou do Municipal do Recife dava status aos colunáveis da nossa sociedade. Lembro de alguns nomes foram jurados: as Misses Brasil Martha Rocha (1954), Terezinha Morango (1957) e Adalgisa Colombo (1958), Miss Brasil Mundo de 1958 Sônia Maria Campos e Miss Pernambuco de 1957 Zayra Pimentel. Não poderia esquecer Helena Pessoa de Queiroz, Dulce Sampaio, Geralda Farias, Clementina Duarte, Lea Pabst Craveiro, Laura Bandeira, Vanda Palmeira.
Silvia Fraga, Terezinha Morango, Alik Kostakis, Fernando Villa Chan, Laura Bandeira e Marta Henriques (Foto: Arquivo)
Tinha os colunistas sociais Alex, João Alberto, Thais Notare, os artistas plásticos Lula Cardoso Ayres, Wellington Virgulino, Paulo Neves, Tereza Costa Rego, Silvia Pontual, o museólogo Aécio Oliveira, o coiffeur Edelson Barbosa, os estilistas Marcilio Campos, Victor Moreira e Paulo Carvalho. De outros estados tínhamos Gilberto Amaral, Fernando Zerlottini, Baby Garroux, Cândida Palmeira, Jota Epifanio, Tavares de Miranda, Hildegard Angel, Zacharias do Rego Monteiro.
A diva Helena Pessoa de Queiroz Gomes reinava no jurado (Foto: Divulgação)
Depois veio o ocaso dos bailes. O último Municipal com cabeças coroadas no júri foi o de 2014, que aconteceu na Meca dos grande bailes, o Clube Português. O Bal Masqué mesmo descaracterizado ainda consegue por na comissão nomes de peso. O coordenador do Muni, Albemar Araujo, é um ditador, casa e batiza desde a época prefeito depredador do Recife. Não escreveu na sua cartilha pena. Ano passado ele mandou um segurança me retirar do salão, onde fazia cobertura meu blog. Uma comissão tem que ter papas e papisas. Coroinha apenas como recheio.