Fernando Machado

Anotações do Cotidiano

Evitar novas epidemias, diminuir os efeitos da contaminação do ar e melhorar a qualidade de vida da população. Estes são alguns dos objetivos do projeto do Instituto Evandro Chagas, do Pará, selecionado no Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação na Amazônia Legal. Viroses emergentes no estado nortista e a quantidade de mercúrio no município de Cachoeira do Piriá (PA) são os alvos dos estudos. Aqui, há uma ideia impulsionada pela pandemia da COVID-19, de combater agentes virais em um mundo marcado por crescimento populacional desordenado, condições precárias de saneamento, intenso tráfego aéreo e derrubada de florestas.

O Brasil e diversos outros países têm sido gravemente afetados pela pandemia COVID-19. O surgimento de variantes do SARS-CoV-2 trouxe uma maior complexidade a esse cenário, visto que algumas destas variantes podem estar associadas a maior transmissibilidade, escape de resposta imune, casos mais graves e aumento na mortalidade. Muitas destas variantes possuem mutações no gene S, que codifica a proteína de superfície (“spike”), responsável pela entrada do vírus nas células, além de serem o alvo dos anticorpos neutralizantes produzidos pelas diversas estratégias de vacinação. No Brasil, projetos de vigilância genômica viral têm sido conduzidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, via a RedeVírus MCTI, e pelo Ministério da Saúde.

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