Fernando Machado

Acidente Vascular Celebral

Uma das principais causas de morte, incapacitação e internações no mundo, segundo o Ministério da Saúde, o acidente vascular cerebral (AVC) acontece quando os vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, resultando em paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. Aos que sobrevivem ao AVC, geralmente, resta conviver com uma realidade difícil: a recuperação das sequelas. Segundo Renata Azevedo, neurologista da Clínica Florence Recife, hospital especializado em reabilitação e cuidados paliativos, a extensão das sequelas depende de diversos fatores.

“O tipo do AVC, a localização e a extensão da lesão cerebral, além do tempo até os primeiros atendimentos depois do acidente são fatores que influenciam diretamente na extensão e severidade da lesão. A idade, comorbidades pré-existentes, estado funcional e cognitivo prévio do paciente também vão determinar a sua vida pós-AVC”, diz. Entre as principais sequelas do derrame, temos fraqueza muscular, perda do controle de movimentos, alterações na sensibilidade, assimetria da face, dificuldade de comunicação, alterações na visão, incontinência urinária e/ou fecal, dificuldade para engolir alimentos (disfagia), confusão mental, crises convulsivas e alterações emocionais.

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