O cônsul geral da França, Bruno Bisson e a cônsul geral da China Li Feiyue (Foto: Fernando Machado)
Nós choramos pela tragédia, mas nunca devemos temer os terroristas. Este era o sentimento que senti, ontem no final da tarde, quando o cônsul geral da França no Nordeste, Bruno Bisson, convocou o recifense para este ato de solidariedade, pelo que aconteceu sexta-feira, em Paris. O encontro aconteceu no Marco Zero sem muita divulgação, mas a colônia francesa o recifense que ama Paris estavam lá.
François e Michéle Madera (Foto: Fernando Machado)
Alguns cartazes traziam esta frase Je suis Paris. Muita gente enrolada com a bandeira da França. Outros visivelmente emocionados pareciam dizer Estamos com vocês. Um grupo da turma alegre, indiferente aquele momento de dor, dançavam funk como se fossem a ultima vez de suas vidas. E plagiando o tema de revolução francesas remeto para liberdade, igualdade, fraternidade, nunca a não a selvageria.
O vereador André Régis e o presidente da Aliança Francesa Fernando Campello (Foto: Fernando Machado)
Na ocasião tivemos duas falas uma do monsieur Bisson e outra do secretario Pedro Eurico. Os dois disseram que era o momento de solidariedade. Depois um coral com cerca de 100 vozes cantou La Marseillaise, muitos não conseguiram esconder as lágrimas. E leiam esse hino e meditem pois o terrorismo não é somente isso que aconteceu em Nova Iorque, dia 11 de setembro de 2001, e em Paris, 13 de novembro de 2015.
O ex adido cultural do consulado da França Bernard Durand, entre Izabel e Veronique (Foto: Fernando Machado)
“Avante, filhos da pátria / O dia da glória chegou / Contra nós a tirania / A bandeira ensanguentada é levantada / Ouvi nos campos rugirem / Esses ferozes soldados? / Vêm eles até nós / Degolar nossos filhos, nossas mulheres / Às armas cidadãos! Formai vossos batalhões! / Marchemos, marchemos! / Que a terra se sacie de sangue impuro!”
O vice-cônsul Juan Vazquez, os cônsules Matt Keener e Paloma Gonzalez, além de Brian Cohen (Foto Fernando Machado)
E lembrei-me da visita que fiz a Igreja de Santa Madalena, nos arredores de Paris e da Ave Maria de Schubert. Parecia ouvir: Ave Maria cheia de graça / Salve, Salve, Senhor / O Senhor é contigo / Bendita és tu entre as mulheres / E bendito seja o fruto do ventre / Do teu ventre, Jesus / Ave Maria, a mãe de Deus / Roga por nós pecadores / Agora e na hora da morte / Na hora da nossa morte”.