Os bonecos de Vitalino estavam lindos (Foto: AFP)
A abertura da Rio 2016 foi escandalosamente bela, mas o seu encerramento foi muito mais. A carnavalesca Rosa Magalhães está de parabéns pois colocou no Maracanã um pouco da cultura brasileira. Rosa obrigado por incluir o hino do carnaval de Pernambuco Vassourinhas de Mathias da Rocha e Joana Batista Ramos. Achou pouco e ainda adicionou passistas a bonecos de barro, tendo como fundo musical Luar do Sertão, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Era Pernambuco se mostrando para o mundo. Até o The New York Times se rendeu ao nosso frevo.
E Carmen Miranda surgiu para alegria de todos (Foto: AFP)
Não podemos esquecer a exibição do forró e entrada da top model Isabel Goulart formando par com o gari Renato Sorriso. E o fundo musical com É Hoje, enredo da União da Ilha de 1982. E como no Brasil tudo acaba em pizza ou em samba, o ritmo samba colocou cerca de 10 mil atletas dos cinco continentes pra mexer o esqueleto. A carnavalesca Rosa Magalhães, passeou com Salgueiro, Império Serrano, São Clemente, Mocidade Independente, como Aquarela Brasileira enredo da Império Serrano em 1964; Festa para um rei negro, do Salgueiro, de 1971; É hoje e o que Será do Amanhã? Um clássico da União da Ilha do Governador.
As rendeiras cearenses rodopiaram ao som de Mulher Rendeira (Foto: AFP)
De repente entre Pasárgada, da Portela, extraída de um poema do livro de Manoel Bandeira tendo como herói Macunaíma; Lendas da Sereia, da Império serrano, do Carnaval de 2006, Na tradição Nagô, da Beija-Flor, de 1978. E encerrando com o samba campeão da Mangueira A Menina dos Olhos de Oyá, em homenagem a cantora Maria Bethânia. Se é verdade que temos nossos problemas, mostramos ao mundo que também temos a capacidade de promover grandes eventos contando com a alegria de nossa gente. Nem a chuva estragou o brilho da festa.
E o frevo arrebentou o Maraca (Foto: AFP)