Fernando Machado

Vale a pena ler de novo

O jornalista alagoano Joaquim Alves escreveu em novembro, no seu blog, JAPRESS, uma matéria abaixo, que me chocou muito. É sobre o descaso para com a memória da colunsita social Cândida Palmeira. Uma colunista social que brilhou na bonita Maceió, em Alagoas e no Nordeste. E vou transcrevê-la, pois vai servir de meditação para muita gente. E missologo Daslan Melo Lima confessa: “Fernando, com a morte de Cândida Palmeira morreu uma biblioteca inteira da história sociocultural da minha querida Alagoas.”

“Dos seus bens e objetos de arte que enchiam seu apartamento, tão bem cuidado, pouco restou como lembrança, foi realizado um “leilão” até das cortinas e panos de cama. Os objetos de valor, como as jóias, a família levou como lembrança. Da memória mesmo, quem sabe falar são os catadores de papéis que recolheram quase meia tonelada de fotografias (delas em suas viagens, com amigos e das pessoas colunáveis em 40 anos). Hoje cedo, encontrei um catador de papel, em seu carrinho todo decorado com parte destas fotos, como painéis decorativos. Inclusive fotos da própria Candinha, tiradas por André Fon, Bob Wolfenson e outros profissionais da área. Estranha vida da Candinha, tão famosa, tão badalada e tão carente de afeto.”

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