Fernando Machado

Um nome que a história guardou

Mauro Ramos da Mota e Albuquerque foi jornalista, professor, poeta, cronista, ensaísta e memorialista, enfim uma personalidade inesquecível. Nasceu em Nazaré da Mata (PE) em 16 de agosto de 1911, e faleceu no Recife em 22 de novembro de 1984. Foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras no dia 21 de junho de 1955 e empossado no dia 3 de março de 1957. Por cerca de 10 anos foi presidente Casa Carneiro Vilela.

No dia 8 de janeiro de 1970 foi eleito para a Cadeira nº 26, que pertencia a Gilberto Amado, na Academia Brasileira de Letras, sendo recebido em 27 de agosto de 1970, pelo acadêmico Adonias Filho. Diplomou-se na Faculdade de Direito do Recife em 1937. Desde os anos universitários colaborava na imprensa.

O acadêmico Mauro Mota (Foto: Divulgação)

Foi secretário, redator-chefe e diretor do Diário de Pernambuco; colaborador literário do Correio da Manhã, do Diário de Notícias e do Jornal de Letras do Rio de Janeiro. De 1956 a 1971, foi diretor executivo do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais; diretor do Arquivo Público de Pernambuco, de 1973 até 1983; membro do Seminário de Tropicologia da Universidade Federal de Pernambuco e da Fundação Joaquim Nabuco. Foi membro do Conselho Federal de Cultura de Pernambuco e do Conselho Federal de Cultura.

Como poeta, destaca-se por suas Elegias, publicadas em 1952. Nessa obra figura também o “Boletim sentimental da guerra do Recife”, um dos seus poemas mais conhecidos. Sua poesia é de fundo simbólico, sobre temas nordestinos, retratando dramas do cotidiano em linguagem natural e espontânea. Mauro Mota é um nome que a história guardou.

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