Fernando Machado

Um nome que a história guardou

Ve-lo e ouvi-lo era sempre emocionante… Cantando ou fazendo suas platéias cantarem; extraindo deliciosos sons do seu violino, que saltava magicamente da caixa, no principal momento da festa; executando peças ao piano, com um virtuosismo surpreendente; dedilhando a guitarra como o melhor dos roqueiros; seguindo a cadência de sambas na percussão, como o mais dos ritimistas; no vibrafone, no violão, no contra-baixo e em tantos outros instrumentos, ele era sempre insuperável…

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Fernando Borges aos 18 anos (Fotos: Arquivo)

A música entrou em sua vida muito cedo. Criança ainda e já surpreeendia pela precocidade na liderança e na execução dos muitos instrumentos que dominava. Aos seis anos iniciava seu aprendizado, com o pequeno violino que pedira ao padrinho como presente. Depois, vieram o piano, o violão, os instrumentos de percussão, o contra-baixo, o vibrafone e outros instrumentos de corda. E a regência de uma orquestra com 12 músicos afamados, para executarem os sucessos do momento e relembrarem tempos que já haviam passado.

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Hebe Camargo entrevsita Fernando Borges no seu programa

Esse foi o maestro, o cantor, o instrumentista múltiplo, o compositor, o “show-man”, o mestre de muitas escolas e faculdades, o coordenador dos Estudos Sociais do Centro de Estudos Supletivos, que fez história, com o seu impecável desempenho profissional multifacetário. Um homem de muitos talentos. Uma figura inesquecível, de alegria contagiante e repertório de casos sempre prontos para serem contados, facilitando o riso e a alegria, em meio a um mundo frio e, muitas vezes, egoista. Estamos falando do Maestro Fernando Borges (1938-1998). (Texto de Marieta Borges)

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