Fernando Machado

Um nome que a história guardou

Em 1917 nascia em São Bento do Una, em Pernambuco, Clóvis de Azevedo Paiva, filho de Virgílio de Oliveira Paiva e Maria de Azevedo Paiva. Em 1940, formou-se em Oftalmologia pela UFPE. Logo depois, passou a atender pacientes em Pesqueira. Dois anos depois, fixou residência no Recife e em 1975, fundou a Clínica de Olhos Clóvis Paiva, atualmente, Instituto de Olhos, localizado na Rua Dom Bosco, 855, no Recife.

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Clóvis Paiva no dia de sua formatura (Fotos: Arquivo)

Clóvis Paiva foi responsável por alguns feitos que ganharam relevância e notoriedade no país. Entre eles, destacam-se transplantes e cirurgias. Clóvis Paiva foi o segundo oftalmologista a realizar um transplante de córnea no Brasil, sendo o primeiro nas regiões Norte e Nordeste, no Hospital Pedro II, no Recife, em 1947, quando tinha apenas 29 anos. Cinco anos depois, ele realizava a primeira cirurgia de catarata com implante de lente intraocular da América Latina.

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Clóvis Paiva e sua esposa Conceição

Aos 32 anos, tornou-se o primeiro professor catedrático de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da UFPE, onde, nos anos de 1965 a 1968, foi diretor. Entre 1979 e 1981, Clóvis Paiva foi presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, órgão máximo da oftalmologia brasileira. Ao longo da carreira, consolidou seu legado recebendo inúmeros prêmios, medalhas, títulos, diplomas de honra e placas de homenagens. Clóvis Paiva, que faleceu em 2000, aos 82 anos, dedicou a vida inteira ao exercício da medicina e deixou para a oftalmologia brasileira uma rica história de sucesso. (Texto da jornalista Manoela Siqueira)

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