Fernando Machado

Um ícone chamado Victor Moreira

Victor Moreira e Marcondes Lima (Foto: Fernando Machado)

Paulo Castro, Márcia Souto e Ricardo Leitão (Foto: Fernando Machado)

O palacete do século XIX, que pertenceu a Augusto Frederico de Oliveira, filho do Barão de Beberibe, tornou-se sede própria do Museu do Estado de Pernambuco a partir de 1940. No começo do século XX, o prédio foi modificado com o acréscimo do segundo pavimento e, em dezembro de 1951, foi incorporado ao patrimônio do Museu um novo pavilhão, denominado de Anexo I, ampliando o espaço cultural para novas atividades.

André Brasileiro e Nena Pacheco (Foto: Fernando Machado)

Em 1988, o Museu ganhou nova reforma, desta feita nos porões do casarão, e passou a oferecer ao público duas galerias de exposições temporárias. Compõe, ainda, o conjunto arquitetônico uma pequena casa que encontra-se em reforma para abrigar casa de chá / lanchonete. O Museu do Estado de Pernambuco ocupa uma área de 9.043m², com amplo estacionamento e jardins ornamentados com esculturas e vasos de cerâmica portuguesa. A entrada principal é guardada por dois grifos de bronze: cabeça de águia, corpo de leão e cauda de serpente.

Carlos Braga e Flávia (Foto: Fernando Machado)

Estátuas de zuavos, isto é, soldados de infantaria francesa constituída na Argélia, ladeiam a escadaria que nos leva ao terraço frontal do Museu, onde estão, em mármore, as Musas, que presidem as Artes. Memmosina, da memória e mais sete das suas 9 filhas com Zeus – Júpiter, que são: Euterpe, da música; Polímmnnia, da retórica; Erato, da poesia; Melpomene, da tragédia; Tália, da comédia; Clio da história; e Calliope, da epopeia.

Carlos Reis e o filho Luiz (Foto: Fernando Machado)

No terraço lateral um canhão holandês, de bronze, com três metros de comprimento e, atrás do Museu quatro canhões da artilharia portuguesa, complementam a coleção de armaria. Pois bem foi nesse set cinematográfico que o Diretor, cenógrafo, figurinista, ator e titeriteiro Marcondes Lima, lançou o livro A Arte de Victor Moreira. A obra relata a trajetória deste notável figurinista e cenógrafo Victor Moreira.

Fritz Simons e Tinane Almeida (Foto: Fernando Machado)

Uma pena que esta geração não saiba o que significa Victor Moreira para a alta costura nordestina. Mas vamos esquecer a ignorância da terra e seguir em frente. A noite de autógrafos aconteceu no anexo do Museu do Estado e a CEPE, que editou o livro, comemorou, pois um décimo da tiragem saiu em um dia. Muitos amigos do figurinista foram prestigiá-lo.

Tânia Pacheco entre as filhas Gabriela e Marina (Foto: Fernando Machado)

Jassa Lederman, Miss Elegante Othon de 1957 (era um concurso patrocinado pela Fábrica de Tecidos Othon de Roberto Bezerra de Mello, promovia anualmente); o famoso fotógrafo alemão radicado no Recife, Fritz Simons, clientes como Tinane Almeida e Silvia Haiut, também estavam lá. Alguns atores do Drama da Paixão de Cristo bateram o ponto. Coube a Kiryl Muniz ser o host da cerimônia.

A primeira Miss Elegante Othon Jassa Lederman (Foto: Fernando Machado)

Tivemos as falas do presidente da CEPE Ricardo Leitão, a presidente da Fundarpe Marcia Souto, o biografo Marcondes Lima, o ator Paulo Castro que entregou um troféu para Victor pelos serviços prestados ao nosso teatro. A última fala foi do dono da noite Victor Moreira foi uma verdadeira aula de moda e de historia da moda no Recife e Fortaleza, onde morou muito tempo, como profissional.

Lúcio Lombardi (Foto: Fernando Machado)

Informação cultural: O Museu do Estado de Pernambuco foi criado em 8 de fevereiro de 1929, pelo Governador Estácio de Albuquerque Coimbra. Em 1930, o Museu instalou-se na cúpula do Palácio da Justiça, na Praça da República, expondo, entre outras peças, a coleção de quadros do pintor pernambucano Telles Júnior. Em 1933 o Museu foi extinto, e de 1934 a 1940 o seu acervo ficou sob a guarda da Biblioteca Pública do Estado.

As professoras de balé Ruth Rozembaum e Kane Dickie (Foto: Fernando Machado)

Surge no País uma nova política sobre preservação de bens culturais e o Museu do Estado de Pernambuco é recriado pelo Decreto número 491, de 10 de maio de 1940, sendo inauguradas suas novas instalações no casarão em Ponte D’Uchoa, onde funciona até hoje. Atualmente o Museu é unidade da Secretaria de Cultura.

As irmãs de Victor: Carmita Moreira da Silva e Maria Zélia Moreira de Lucena (Foto: Fernando Machado)

Rogério Alves, Andréa Pessoa e Carla Denise (Foto: Fernando Machado)

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