Fernando Machado

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Miss Pernambuco de 1959: Dione Oliveira

Dione Oliveira, Hemê Pessoa e Mariluce Cavalcanti de Albuquerque (Foto: Acervo do blog)

Há 59 anos, Dione Brito de Oliveira, Miss Clube Intermunicipal de Caruaru, era eleita nos salões do Clube Português do Recife, Miss Pernambuco de 1959, sendo coroada pela Miss Pernambuco de 1958, Sônia Maria Campos. Em segundo lugar ficou Mariluce Cavalcanti de Albuquerque, do Clube Português e em terceiro lugar Maria Edilene Torreão do Clube Náutico Capibaribe. Esta última representando o Santa Cruz foi eleita Miss Pernambuco de 1960.

As candidatas na passarela de maiô (Diário de Pernambuco)

Essa comissão julgadora escolheu Dione Oliveira (Diário de Pernambuco)

Dione Oliveira usou um modelo assinado pelo estilista Marcilio Campos. A Mariluce Cavalcanti de Albuquerque desfilou com um modelo de Victor Moreira. Marly Monford, seria a candidata de Gravatá, mas não participou, assim como Talita Ireni Vieira de Menezes, representante dos funcionários da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Dione, Maria Edilene Torreão, Dione Oliveira, Mariluce Cavalcanti Albuquerque e Dione (Diário de Pernambuco)

Participaram ainda do concurso Nelly Limeira (Cabanga), Josefina Barreto (Aero Clube), Maria Lúcia Duarte (América) e Ana Lucia Cordeiro (Atlântico Olindense). A comissão julgadora foi composta do deputado Tabosa de Almeida, coronel Álvaro Ferraz, senhora Penha Emerenciano, senhorita Célia Vasconcelos, professor Lourival Vilanova, o advogado Alfredo Vieira de Melo, o teatrólogo Alfredo de Oliveira, além das senhoras Marcos Fonseca e Fernando Bandeira de Mello.

Dione Oliveira e Sônia Maria Campos (Diário de Pernambuco)

Dione Brito de Oliveira tinha 1m66 de altura, 92 cm de busto, 56 cm de cintura, 92 cm de quadris e 58 cm de coxa. Mariluce Cavalcanti de Albuquerque tinha 1m65 de altura, 95 cm de busto, 66 cm de cintura, 98 cm de quadris e 58 cm de coxa. Maria Edilene Torreão tinha 1m69 de altura, 91cm de busto, 62 cm de cintura, 96 cm de quadris e 59 cm de coxa. Informação importante nenhuma era genérica, ou seja, elas não passaram por bisturis. Era o tempo das misses de verdade.

Villa Ritinha & Artes Plasticas

A Casa Cultural Villa Ritinha, localizada na Boa Vista, abrirá suas portas amanhã, às 19h, para o vernissage intitulado Monomito. A mostra organizada pelo Grupo 40 de Artes terá a participação de 12 artistas, incluindo o homenageado Reynaldo Fonseca, o alemão Reiner Heidorn, Gil Vicente, Cavani Rosas, Alez Mont’Elberto, Helder Ferrer, Tereza Perman, Sheyla Camargo, Dayse Pontes, Raoni, Edson Menezes e a carioca Erika Tamkle (RJ). A Coordenação Geral é de Verônica Lima, a curadoria de Dayse Pontes, produção executiva de Claudionor Hollanda Filho e a divulgação do jornalista Valdecarlos Alves.

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A Casa Cultural Villa Ritinha e seu proprietário Klaus Meyer (Fotos: Divulgação/Fernando Machado)

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O artista plastico alemão Reiner Heidorn (Foto: Divulgação)

Monomito promete ser um evento único de arrasar quarteirão entre os que fazem as artes plásticas de Pernambuco. Informação importante: A Villa Ritinha localizada na Rua da Soledade entre a Avenida Manoel Borba e a Rua Barão de São Borja, na Boa Vista, foi transformada em centro cultural, está passando pelos últimos reparos para abrigar exposições e abrigar um café-bar. O casarão do século 19 foi adquirido pelo art designer alemão Klaus Meyer e já foi estilo barroco e atualmente é eclética. A Villa Ritinha já foi um endereço da ostentação e do glamour recifense. O casarão foi construído pelo barão português, leia-se Usina Cachoeira Lira, José Lucio Ferreira casado com Ritinha.

Marco Maciel: Um sinônimo de ética e de dignidade

Ontem, o Museu Palácio Joaquim Nabuco sediou uma Reunião Solene em homenagem aos 50 anos de vida pública e política de Marco Antônio Maciel. A iniciativa partiu do presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), com o apoio dos deputados Joaquim Lira (PSD), Tony Gel (PMDB) e Priscila Krause (DEM). Por estar sofrendo do mal de Alzheimer, não compareceu à solenidade, sendo representado pela mulher, Anna Maria Maciel, e pelo filho João Maurício.O cerimonial foi conduzido pelo competente Francklin Santos.

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Carlos, Mendonça, Anna Maria, Guilherme, André, Bruno e Roberto (Foto: Rinaldo Marques)

Tudo começou com a execução do Hino Nacional pela Orquestra Criança Cidadã. Depois tivemos Ed Carlos e Beto Hortis cantando a música Projeto Asa Branca, composta por Luiz Gonzaga, na sequencia a Orquestra Criança Cidadã cantou a música preferida de Marco Maciel, Asa Branca, de Luiz Gonzaga. Priscila Krause entregou um ramalhete de flores para Anna Maria. O deputado Joaquim Lira presenteou a ex primeira dama de Pernambuco, com dois livros remetendo à história política da Alepe.

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No plenário da Alepe (Foto: Rinaldo Marques)

Sentaram à mesa principal Guilherme Uchoa, os ministros Mendonça Filho e Bruno Araújo, o ex governador Roberto Magalhães, o presidente TCE Carlos Porto, o secretário André de Paula e Anna Maria Maciel. O discurso de Priscila Krause foi notável. Entre tantas coisas afirmou: “Culto, pensador e de ação transformadora, criou uma escola política, o ‘macielismo’: um modo de fazer política inspirado no consenso e na conciliação. Ele é o ser humano menos imperfeito que conheci em toda a minha vida”.

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Guilher Uchoa, Anna Maria e João Mauricio Maciel com Priscila Krause (Foto: Rinaldo Marques)

Guilherme Uchoa entregou a João Mauricio Maciel, uma placa com os dizeres: “A Assembleia Legislativa homenageia o senhor Marco Antônio de Oliveira Maciel pela inestimável contribuição à ética e dignidade como exemplo dos 50 anos de atividade publica e política”. Durante o encontro foi exibido um vídeo, elaborado pela Superintendência de Comunicação Social da Alepe, sobre a trajetória política de Maciel. Encerrando a Orquestra Criança Cidadã tocou o Hino de Pernambuco.

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Anna Maria Maciel cumprimentando Maria do Carmo Monteiro (Foto: Rinaldo Marques)

Informação importante: Marco Maciel assumiu seu primeiro mandato na Alepe, em 1966. Durante os anos 1970, elegeu-se deputado federal em duas ocasiões. Entre 1979 e 1982, foi governador do Estado. Marco Maciel foi eleito senador em 1984. No governo do presidente José Sarney, a partir de 1985, foi ministro da Educação e ministro da Casa Civil. Em 1987, voltou para o Senado Federal, para o qual foi reeleito em 1990, e em 1995 assumiu a vice-presidência do Brasil, na gestão de Fernando Henrique Cardoso.

O que é que a baiana tem

A Miss Universo de 1968, Martha Vasconcellos, vai doar para o Museu da Moda, do Instituto Feminino da Bahia, o vestido que desfilou nos concursos de Miss Brasil e Miss Universo by Gerson, o traje típico no Miss Universo também de Gerson e todos os maiôs, dos concursos de Miss Bahia, Brasil e Universo. A Fundação Instituto Feminino da Bahia é uma instituição privada, católica, sem fins lucrativos, com sede no bairro do Politeama na cidade de Salvador.

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Este é o vestido que Martha by Gerson desfilou no Rio de Janeiro e Miami (Foto: Manchete)

Sólido e ricamente construído, com pisos de mármore e madeira, largos ambientes, e espaçosas circulações ao redor das escadas, o casarão que abriga a Fundação Instituto Feminino da Bahia que deslumbra pela arquitetura, desafiará o visitante a imaginar ali uma vida outrora existente. Faz parte do Museu algumas preciosidades, como a saia e o manto da Princesa Isabel, um retábulo da Antiga Sé, o solidéu do Papa Pio X, e o Crucifixo da mártir da independência baiana, Sóror Joana Angélica.

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Martha de baiana by Gerson e de maiôs dos Misses Bahia, Brasil e Universo (Fotos: Manchete e O Cruzeiro)

Informação cultural: O prédio onde funciona o Museu da Moda foi uma ideia de Henriqueta Catharino, filha do industrial têxtil baiano, o comendador Bernardo Martins Catharino. Sua construção foi iniciada em 1937. Mulher extraordinária, religiosa e culta Henriqueta foi também desprendida dos bens materiais e por esta razão a Bahia possui, uma obra sócio cultural da importância do Instituto Feminino, abrigando os Museus Henriqueta Catharino, do Traje e do Têxtil.