A primeira individual do artista plástico Arnóbio Escorel, retratando a vida urbana no Morro da Conceição será aberta amanhã, às 19h, no Audi Center Recife, na Imbiribeira, e segue até o dia 30 de dezembro. Esta exposição traz ao espectador uma reflexão da vida do povo brasileiro, aqui representado pela comunidade do Morro. A escolha da data da Exposição, também é uma homenagem do artista a Nossa Senhora da Conceição, ao qual é devoto. Arnóbio Escorel nasceu em João Pessoa em 19 de novembro de 1952, veio morar no Recife com 2 anos de idade, adotando a capital pernambucana como sua terra do coração. A curadoria é Ana Claudia Thorpe.
O artista plástico Arnóbio Escorel (Foto: Divulgação)
O tenor Lucas Mélo (Foto: Diego Cruz)
A Gárgula Produções, a Academia de Ópera e Repertório e Sinfonieta da UFPE sobem amanhã e segue até domingo, no Teatro de Santa Isabel com a ópera Il Maledetto (O maldito), do pernambucano Euclides Fonseca (1853-1929), numa grande, inédita e histórica montagem. Participam do espetáculo bailarinos, coro, cantores e, como convidado, o ator Arilson Lopes, que faz um curto monólogo de abertura da peça. Como Caim, o tenor Lucas Melo, o contratenor Franz Ribeiro como Abel, a soprano Jéssica Soares como Adah, e o baixo-barítono Rodrigo Cruz como Adão.
A Semana do Soldado, promovida pelo Comando Militar do Nordeste, leia-se o comandante general Odilson Benzi, começa hoje, às 20h, no Teatro de Santa Isabel, com um concerto com a Banda de Musica do CMNE, regida pelo maestro Tenente Almir. Também sobem ao palco do teatro os cantores Maciel Melo, Cezinha, André Rios, Daniela Cristina e Kelly Oliveira.
A Arte Plural Galeria recebe hoje, às 19h, duas exposições simultâneas. No térreo, a do pernambucano Gabriel Cavalcanti de Petribú, em sua primeira individual no Estado e no 1º andar, Edson Menezes. Em comum entre os dois, o fato de virem de escolas italianas, com formação em Florença. A mostra fica aberta ao publico até o dia 30 de setembro.
“Para Reynaldo Fonseca, pintar é entrar na dimensão do silencio. Não apenas fugir dos ruídos que as grandes cidades no impõem, mas mergulhar na tranqüilidade da alma. E para ele não há esforço em atingí-la. Sua essência humana é assim, calma. Sempre recluso, faz do hábito de pintar a conexão com o mundo exterior”, escreveu Sérgio Oliveira no livro do grande artista pernambucano.
Reynaldo Fonseca ladeado pelas sobrinhas Lucia Helena e Fernanda (Foto: Fernando Machado)
Reynaldo confessa que é um pintor por vocação. “Desde pequeno sentira necessidade de me expressar, com lápis, qualquer tipo de papel, mesmo pautado, pois em Campina Grande onde morava, não tinha papel de desenho”, explica. Pois ontem à noite, Reynaldo Fonseca que é arredio a eventos sociais ou artísticos, saiu da sua redoma, em Boa Viagem, para papear com amigos e fãs de seu trabalho.
Carlos Trevi e João Câmara (Foto: Fernando Machado)
Esse happy hour aconteceu no Museu do Estado, sem direito a autógrafos, apenas para conversar e posar ao lado dos que foram prestigiá-lo. Reynaldo que não largava o cigarro começou o papo na Sala Cícero Dias e depois teve que mudar para os jardins, pois o segurança proibiu as pessoas fotografá-lo no interior do museu, para não estragar as telas de uma exposição sobre o Recife. Um exagero que a diretora Margot Monteiro, caso estivesse lá facilitaria nossa vida.
Vera Magalhães e Kika Salazar (Foto: Fernando Machado)
Sua primeira individual aconteceu em maio de 1945, no Grande Hotel do Recife, mostrava desenhos e pinturas. Foram 33 trabalhos. È bom lembrar que Reynaldo foi professor da Escola de Belas Artes por 10 anos (1952/1962) e aos 23 anos seguiu até a Europa onde passou quatro meses. Aproveitou o presente do pai para visitar os museus e quando voltou para o Recife tinha uma missão desafiar a tela branca.
Glória e Sergio Oliveira com Reynaldo Fonseca (Foto: Fernando Machado)
Cada página da publicação o leitor vai descobrindo a espetaculosa obra do artista. Aquele auto-retrato está divino. Os retratos de figuras masculinas como Adão, Aloisio Magalhães, São João e São Francisco, são de a gente ficar sem fôlego. A seleção de telas de crianças e de animais, sem esquecer os da sua família estão tinindo de bom.
O vilionista Ruaylan Diniz (Foto: Fernando Machado)
Do alto dos seus 88 anos, Reynaldo Fonseca lança este segundo livro que está ma-ra-vi-lho-so. O primeiro foi em 1970. Na coordenação do encontro estava Glória e Sergio Oliveira, da Arte Maior Galeria. Enquanto Reynaldo ouvia mais do que falava, o violinista Ruaylan Diniz fazia o fundo musical. Suas sobrinhas, Lucia (artista plástica) Helena e Fernanda Fonseca, estavam também ao lado do mestre da eterna busca do irreal.