Fernando Machado

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Bloco do Camburão da Alegria

Há 30 anos era criado o bloco Camburão da Alegria pela Assessoria de Comunicação Social da PMPE, tendo à frente o então tenente-coronel Geraldo Severiano, e auxiliado pelo então major Antonio Neto, que coordenou a pesquisa para escolha do nome do bloco. O nome vencedor foi uma sugestão do pessoal do Batalhão de Choque.

O boneco gigante no abre alas do Camburão da Alegria (COPM Jornal)

O estandarte foi confeccionado pelo cabo e carnavalesco Severino Martin. Em seu primeiro desfile saiu com um boneco gigante criado pelo artista plástico Sílvio Botelho, com direito a um frevo especial composto Gustavo Tiné, um samba de Júnior Alegria e um frevo orquestrado do tenente Djalma Feliciano. Ele sai sempre no domingo após o Carnaval.

Viva o Bloco da Saudade!

A presidente do Bloco Izabel Bezerra (Foto: Fernando Machado)

Ontem, foi o dia dedicado aos Blocos Líricos, que teimam em enriquecer o carnaval de Rua do Recife. Ate quando não sei. Cada os donos do nosso tríduo momesco calam mais o verddeiro Carnaval do Recife. Enquanto eu escrever os Blocos Liricos, e principalmente o Bloco da Saudade, terá seu espaço garantido. Às 16h, o Bloco da Saudade saiu da concentração da Praça Maciel Pinheiro rumo ao Marco Zero para o encontro de blocos.

Felipe Cabral de Melo e sua Claudia Porpino (Foto: Fernando Machado

O tema do desfile, criado pelo figurinista Paulo Carvalho, foi Do Sertão com Saudade, que remete da renda ao mandacaru, 85 pastoras e 25 pastores partiram pela Rua da Imperatriz, cantando acompanhado da Orquestra de Pau e Corda, sob a regência do Maestro Bozó, o Hino do Bloco, composto Edgard Moraes “Bloco das Flores, Andaluzas, Cartomantes, / Camponeses, Apois Fum e o Bloco Um Dia Só, / Os Corações Futuristas, Bobo em Folia, / Pirilampos de Tejipió / A Flor da Magnólia, Lira do Carmion, Sem Rival,/ Jacarandá, A Madeira da Fé / Crisântemos, Se Tem Bote e Um dia de Carnaval”.

Rosane Caraciollo, Paulo Carvalho e Girlane Oliveira Arraes (Foto: Fernando Machado)

A procissão parou diante, propositalmente ou sem querer, diante do prédio onde morou Joaquim Nabuco e o coral atacou “Pavão Dourado, Camelo de Ouro e Bebé / Os Queridos Batutas da Boa Vista / E os Turunas de São José / Príncipe dos Príncipes brilhou / Lira da Noite também vibrou / E o Bloco da Saudade, assim recorda tudo que passou”. Passei em revista os velhos prédios da Imperatriz, onde muitos anos atrás moravam o high society que se debruçavam nas janelas para assistir estes antigos blocos.

Yago Braga e Camila Barros (Foto: Fernando Machado)

Na seqüência os perseguidores (são os foliões que seguem os blocos líricos), aumentaram o coral para quase 500 pessoas para entoarem Saudade de Aldemar Paiva: “Saudade, é isso que a gente sente / Saudade, é falta que faz a gente / Alguém eu morreu / Alguém que coroação não esqueceu / Podem tocar os clarins / As notas do prazer e da extalção / Podem passar arlequins / Pierrôs e colombinas no salão / Podem dançar e cantar / Não levam não, / A saudade do meu coração”.

Magdaline Pinheiro, Wanessa Andrade e Marjones Pinheiro (Foto: Fernando Machado)

O roteiro do bloco, este ano, foi modificado para pior atravessou a Ponte da Boa Vista e adentrou pela Rua Nova, fiquei feliz, pois era o percurso da era de ouro nossos carnavais, mas a felicidade durou pouco, pois o bloco entrou numa rua estreita para seguir para Camboa do Carmo e evoluir no Pátio de São Pedro. Lembre do Último Regresso de Getúlio Cavalcanti: “Falam tanto que meu bloco está / Dando adeus para nunca mais sair / E depois que ele desfilar / Do seu povo vai se despedir / No regresso de não mais voltar!

Luca Pereira, filho do maestro Clóvis Pereira e Izabel Bezerra (Foto: Fernando Machado)

E a presidente Isabel Bezerra, feliz da vida, ao passar na Pracinha do Diário, que já foi o QG do Frevo, lembrou os fundadores do Bloco, Edgard Moraes, Antonio José Medeiros e Marcelo Varela, que lá no céu deveriam está cantando Evocação de Nelson Ferreira “Felinto, Pedro Salgado, Guilherme, Fenelon / Cadê teus blocos famosos/ Bloco das Flores, Andaluzas, Pirilampos, Apos-Fum/ Dos carnavais saudosos/ Na alta madrugada/ O coro entoava/ Do bloco a marcha-regresso/ E era o sucesso dos tempos ideais/ Do velho Raul Moraes/ Adeus, adeus minha gente/ Que já cantamos bastante/ E Recife adormecia/ Ficava a sonhar/ Ao som da triste melodia”.

Ney e Rosa Maria Araujo com Paulo Carvalho (Foto: Fernando Machado)

Até chegarmos a Ponte Mauricio de Nassau pude ouvir Madeira que Cupim Não Rói, do mestre Capiba: “Madeira do Rosarinho/Vem a cidade sua fama mostrar/ E traz com seu pessoal/ Seu estandarte tão original/ Não vem pra fazer barulho/ Vem só dizer… e com satisfação/ Queiram ou não queiram os juízes/ O nosso bloco é de fato campeão/ E se aqui estamos, cantando esta canção/ Viemos defender a nossa tradição/ E dizer bem alto que a injustiça dói/ Nós somos madeira de lei que cupim não rói”.

O Bloco da Saudade e os Papangus

Concentração foi na Praça 12 de Março de lá saiu até o Varadouro, em Olinda. O grupo formado de 110 – pastoras e pastores – estreou as novas fantasias criadas pelo figurinista Paulo Carvalho. A Banda de Pau e Corda, regida pelo maestro Bozó, apresentou um repertório de enlouquecer os foliões. Quando a banda e o coral executaram Valores do Passado, de Edgar Moraes : “Pavão Dourado, Camelo de Ouro e Bebé / Os querido Batutas da Boa Vista / E os Turunas de São José / Príncipe dos Príncipes brilhou / Lira da noite também vibrou / E o Bloco da Saudade. Assim recorda tudo que passou”.

A presidente Izabel Bezerra ao lado de um pastor e 3 pastoras (Foto: Instagram)

Priscila Krause em Bezerros (Foto: Hesiodo Góes/Secom)

Domingo a governadora em exercício Priscila Krause prestigiou a Folia dos Papangus de Bezerros. A prefeita de Bezerros, Lucielle Laurentino e sua vice Socorro Silva foram suas anfitriãs. A prefeita lembrou que os quatro dias de folia são uma oportunidade para os artesãos da cidade, que produzem as máscaras daqueles que são os anfitriões do reinado de Momo no Agreste. Para Secretaria Municipal de Turismo, o município deve atrair, até quarta-feira, até 600 mil pessoas. Os secretários de Cultura Silvério Pessoa e o do Turismo Daniel Coelho, também foram até Bezerros.

De Volta para o Passado

Há 115 anos, nascia no Rio de Janeiro, o compositor Almirante (Henrique Foreis Domingues), que morreu no dia 21 de dezembro de 1980.

Há 85 anos, nascia em Pernambuco, o radialista Samir Abou-Hanna, que morreu no dia 10 de dezembro de 2021.

Há 40 anos, morria no Rio de Janeiro, o ator Jardel Filho, que nasceu no dia 24 de julho de 1928.

Há 40 anos, era lançado em Boa Viagem, o bloco Balança Rolha.

Há 30 anos, morria no Rio de Janeiro, o ator Carlos Augusto Strazzer, que nasceu no dia 4 de agosto de 1945.

Há cinco anos, morria em Pernambuco, o advogado Gilberto Pessoa de Souza, que nasceu no dia 20 de maio de 1953.