Fernando Machado

Réquiem para Danuza Leão

Danuza Leão ficou famosa pelo bordão Ficamos combinadíssimo assim. Danuza Leão nasceu 26 de julho de 1934, no Espírito Santo e morreu no dia 22 de junho de 2022. Começou a escrever como cronista social do Jornal do Brasil em 20 de junho de 1993 e renunciou a função no dia 9 de outubro de 2001. Foi sem dúvida a melhor cronista social que o Brasil já teve. Para o cerimonialista Carlos Henrique Barbosa, Danuza, um acontecimento, sempre!

Danuza ainda jovem (Foto: Revista Claudia)

Hoje faço uma pequena homenagem para esse mito, que no dia 8 de agosto de 2000, recebeu a Chevallier dês Arts et dês Lettres, do governo francês, entregue pelo Embaixador Alain Rouquié. A relação de Danuza Leão com a França começou aos 16 anos quando a capixaba desembarcou pela primeira vez em Paris para uma festa no imponente Castelo de Cordeville. A condecoração foi entregue no apartamento de Paulo Coelho, em Copacabana.

Danuza em agosto de 2000 (Foto: JB/André Lobo)

Pincei algumas notas da sua famosa coluna do Jornal do Brasil. No dia 1º de julho de 2001 ela escreveu “Flora Gil e Guilherme Araujo almoçaram sexta-feira no Guimas e selaram a paz. Na próxima semana Guilherme recebe o cheque relativo aos direitos das obras de Gil não pagos no período do litigio, entre elas Aquele abraço, uma das que mais renderam na carreira do baiano. E ficou combinado: brigas nunca mais”.

A última coluna do Jornal do Brasil dia 8 de agosto de 2000

Essa outra noticia foi da coluna de 25 de julho de 2000: “Volta-se a falar em Brasília sobre o assédio sexual de um conhecido figurão a seu próprio dentista. Na época, todo mundo soube e todo mundo falou; agora quem não soube está sabendo, e todo mundo continua falando”. Essa foi da sua coluna de 9 de agosto de 2000: “Chicletes – Quem não se larga: José Serra e Marco Maciel. Não se sabe o que os dois tanto conversam, mas gru-de igual nunca se viu”.

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