Fernando Machado

Reinaldo Oliveira, do bisturi ao Palco

Amanhã, às 19h, na Academia Pernambucana de Letras, será lançado o livro Reinaldo Oliveira, do bisturi ao Palco escrito por Antônio Edson Cadengue, sobre o médico, ator e acadêmico Reinaldo de Oliveira, editado pela CEPE, pela Coleção Memórias. Para Cadengue, pesquisador de teatro e psicólogo, a medicina e dramaturgia sempre atuaram juntas na trajetória de Reinaldo de  Oliveira.

Reinaldo e seu pai, Valdemar de Oliveira (Foto: Reprodução)

Reinaldo que no próximo dia 28 de junho fará 88 anos, respira desde criança teatro, pois seus pais Valdemar e sua mãe Diná de Oliveira, eram artistas do grupo Gente Nossa e depois criaram o Teatro de Amadores de Pernambuco. Para eles não existia vida sem arte, sobretudo a arte teatral. O livro de 260 páginas é movido pela admiração de Cadengue por Reinaldo, “esse homem que foi tão bom no palco e tão comprometido como médico”, diz o autor.

A peça o Peru encenado pelo Teatro de Amadores de Pernambuco (Foto: Reprodução)

A obra traz um recheio rico de fotografias históricas de personalidades e fatos públicos e privados de meados do século 20 que permeiam o caminho de uma das mais importantes figuras do teatro pernambucano e grande defensor do TAP. O legado aprendido desde a infância de Reinaldo com seu pai, Valdemar. Como diz Cadengue, “há alguma poesia nessa prosa”.

Dinah, Reinaldo e Valdemar (Foto: Reprodução)

Muitas vezes, Reinaldo precisou ocupar funções como a de iluminador, por exemplo. Mas tal como Valdemar, trazia a arte como rumo de vida, e também transitou pela música e literatura. Diz ele: “Bisturi que se reveza com a pena, não sabendo eu, hoje, se o bisturi escreve ou se a pena corta”. Cadengue conclui que “usei muito do olhar e da experiência dele para escrever o livro; Reinaldo tem uma memória prodigiosa”.

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