Geraldo Julio de Mello Filho, Jarbas Vasconcelos, Ana Luiza e Paulo Câmara (Foto: Fernando Machado)
Juliana Macedo, Ricelle Abreu e Flora de Lima (Foto: Fernando Machado)
O cozido completo tem origem judia. Este prato chamado de adafina (coisa quente) é o principal alimento do Shabbath, dia de louvor a Deus, que equivale ao repouso dominical dos cristãos. Nesse dia não se podia abater ou salgar animais, amassar farinha e acender fogo. O prato era então preparado na véspera com carnes, legumes, couve, ovos cozidos, grão-de-bico. Na Espanha era chamado olla podrida porque se cozinhava tanto e lentamente, já em Portugal também se chamava no passado de olha podrida.
Adriana Vasconcelos e Thales Cabral (Foto: Fernando Machado)
Marcos Negretti e Ana Vasconcelos (Foto: Fernando Machado)
A receita, embora mantenha o mesmo processo, vai mudando, ao sabor dos ingredientes disponíveis em cada país. Em Pernambuco é servido completo com carnes, defumados, legumes e vegetais. Pois ontem, o deputado Jarbas Vasconcelos, à côté os filhos Jarbinhas, Adriana, Ana e Andrea, reuniu um grupo de amigos comemorando antecipadamente seu aniversário, que ocorre na próxima terça-feira, para um cozido preparado por ele mesmo. Informação gastronômica: A linguiça veio de Portugal.
Andrea Vasconcelos ao lado dos filhos Gabriel e Duda (Foto: Fernando Machado)
Cecilia Ramos e Jarbas Vasconcelos Filho (Foto: Fernando Machado)
O encontro dos mais descontraídos aconteceu na sua bonita residência de veraneio no Praia do Janga, que parece mais um museu de peças populares do mundo inteiro. As mesas estavam lindamente decoradas com toalhas verdes e nas suas pontas nós entrelaçados com flores tropicais. Sobre elas arranjos de cerâmicas com frutas da época. Não esquecer os porta guardanapos, também de cerâmicas, adquiridos no Mexico, pela irmã Lourdinha Vasconcelos. A decoração de muito bom gosto foi grifada por Ana Veloso.
Armênio Dias, Jarbas Vasconcelos e João Câmara (Foto: Fernando Machado)
A paisagista Ludovica Amblard (Foto: Fernando Machado)
Em fevereiro completou 27 anos que Jarbas transformou o espaço no seu Olimpo onde os deuses são peças artesanais. São cerca de mil obras cada uma mais bonita e original do que a outra. Adorei aquele quadro do artista plástico Paulo Neves assim como o de Ariano Suassuna. Quando fui ao banheiro fico parado admirando um trabalho, pássaros, pintado a quatro mãos: Sylvia Pontual e Ferreira.
Flora de Lima e José Ferreira (Foto: Fernando Machado)
O compositor Jota Michilles (Foto: Fernando Machado)
Até nos jardins repousam todo tipo de artesanato, aquele casal sentando num banco é uma delicia. O muro do lado esquerdo é vestido de pleomele, jibóias, diantelllas. Do lado esquerdo temos bougainvillea (brancas e vermelhas), jasmins vapor e sobre este verde lindo cestões com bromélias e sansevierias. Complementa o espaço aberto peças de Ferreira, Dido, Tiago Amorim e Pedro Índio.
Jarbas Vasconcelos e Betinha Nascimento (Foto: Fernando Machado)
A arquiteta Luiza Nogueira e o vice-governador Raul Henry (Foto: Fernando Machado)
Às 16h, foi servido o cozido, preparado pelo deputado, no estilo judeu, ou seja, preparado um dia antes, servidos em pratos de porcelanas pintados por Ferreira. Sobre a mesa, além do cozido e seus acompanhamentos, tínhamos pernil de porco, rabada e macarronada. Para sobremesa pudim, bolo de rolo, queijadinha com goiabada em calda, torta alemã, pavê prestigio e sorvete servido em casquinhos. E assim se passou à tarde, com os olhos se enchendo de bom gosto, os ouvidos atentos ao bom papo e a boca se fartando de gosto bom.
As irmãs Milita Ferreira Lima, Lourdinha Vasconcelos e Vera Negromonte (Foto: Fernando Machado)
Gabrielle Ferreira junto a obra de Pedro Índio (Foto: Fernando Machado)