Fernando Machado

Padre Caetano: 40 anos de sacerdócio

A Igreja de Nossa Senhora da Piedade, na Rua do Lima, foi edificada pelo coronel José Gonçalves Ferreira Costa, num terreno do Sítio do Araçá, cujo proprietário Manoel Luiz da Veiga desejava que o mesmo fosse legado a quem construísse uma igreja sobre a atual inovação. Alguns anos depois do falecimento de Manoel Luiz da Veiga o coronel José Gonçalves Costa, legatário do terreno, satisfez a vontade do testador, dando começo a construção do templo em 1871 com seus próprios recursos e alguns benefícios de loterias da antiga Província de Pernambuco, e veio a falece em 1874 sem havê-lo terminado.

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A igreja quando foi reconstruída pelo padre João Olympio (Foto: Fernando Machado)

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Dom Fernando Saburido e Padre Caetano (Foto: Fernando Machado)

Em seu testamento, deixou uma verba de oito contos de réis para a manutenção do culto, os quais foram aplicados em Apólices da Dívida Pública. Os seus filhos concluíram as obras da igreja que permaneceu fechada até 1904. Em 4 de setembro de 1905, os coronéis Manoel Gonçalves Ferreira e Vicente Gonçalves Ferreira Costa, deliberaram em entregar a Igreja para o Arcebispo de Olinda Dom Luiz Raimundo da Silva Brito. A partir de 13 de fevereiro de 1912, já como igreja paroquial, foi nomeado o primeiro vigário, Padre Manoel da Silva Ferreira.

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João Câmara, Padre Caetano e Ana Luiza Câmara(Foto: Fernando Machado)

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A deputada eleita Priscila Krause e Padre Caetano (Foto: Cortesia)

O segundo vigário Padre João Olympio dos Santos, nomeado pelo arcebispo de Olinda e Recife Dom Sebastião Leme, que teve a tarefa de iniciar a reconstrução da Matriz em setembro de 1921 e terminá-la um ano depois. Já foram vigários da igreja, os Padres Manoel Ferreira (1912/1917), João Olympio dos Santos (1917/1928), Lamartine Correia de Oliveira Lira (1928/1931) e Henrique Vieira (1931/1931), o Monsenhor João Olympio (1931/1952), o Cônego José Ayrton Guedes (1952/2008) e desde 2008 o notável Padre Francisco Caetano Pereira.

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Os advogados Roque de Brito Alves e Napier Nejaim (Foto: Fernando Machado)

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A médica Norma Maranhão e o empresário Manoel Ferreira (Foto: Fernando Machado)

Pois bem foi nesse templo repleto de história que Padre Caetano, comemorou seus 40 anos de sacerdócio, numa missa concelebrada das mais prestigiadas, a partir do governador eleito Paulo Câmara e a futura primeira dama Ana Luiza, e dois bispos eméritos Dom Jorge Tobias (Nazaré da Mata) e Dom Genival (Palmares). O comentarista foi o advogado Márcio José Alves de Souza. A primeira leitura coube ao sobrinho do Padre Caetano, Eduardo Henrique Bezerra de Carvalho.

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O altar mor visto do alto (Foto: Fernando Machado)

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Marieta Borges entre os padres Fábio e José Augusto (Foto: Fernando Machado)

O evangelho foi proclamado pelo Padre José Augusto (que foi o comentarista na sua ordenação no Mosteiro de São Bento, presidida pelo arcebispo Dom Helder Câmara) e a homilia coube a Dom Jorge Tobias. O ministério musical foi do Coral Schola Cantorum, que apresentou um programa moderno, todavia não empolgou os fiéis que foram prestigiar Padre Caetano. Afinal de contas, as pessoas que prestigiam as missas são mais adultras. Acho que o regente, o seminarista Rafael Menezes, vaidoso de mais para meu gosto, precisa pensar que tipo de público irá para cerimônia.

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Padre Caetano ao lado da mãe, Rita e da tia Socorro Alves (Foto: Fernando Machado)

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O decorador Agripino Santos (Foto: Fernando Machado)

De parabéns Agripino Santos pela decoração, Dona Ana pelo cardápio do jantar que era se comer rezando para Nossa Senhora da Piedade) e Kátia Cordeiro pelo bolo de dois andares. No átrio um telão mostrava tudo do interior da Igreja, para os que não puderam entrar. Também no átrio duas palmeiras, um cipreste e um buquê de noiva davam um toque todo especial ao ambiente. Do céu uma lua nova testemunhava a alegria do Padre Caetano ao lado de sua mãe Rita, e ignorava alguns padres e seminaristas, cujos nomes já estão na geladeira.

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Padres Marcelo, José Augusto e Paulo Sérgio (Foto: Fernando Machado)

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Katia Cordeiro diante de sua obra gastronômica (Foto: Fernando Machado)

Este colunista critica, mas elogia também quando é necessário. Quero parabenizar o Padre Caetano pelos eficiente funcionários André Luiz Lima e Maria Dulce Rabelo de Oliveira, tão diferentes dos seminaristas artistas. E como dizia o papa do colunismo social, Ibrahim Sued: O jornalista é forte e poderoso não pelo bem que ele faz, mas pelo mal que pode fazer.

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