Elton John e seu piano vermelho de cauda (Foto: Gleyson Ramos)
O show de Elton John, num manteaux escuro encravado de paetês sobre uma camisa de seda azul e seus óculos, também azuis, no Chevrolet Hall, ontem à noite, foi colossal. O cenário do palco estava simples ficou longe dos exageros do ícone inglês. O que deu o toque todo especial foi a iluminação. Pontualissimo, às 21h, o sir subiu ao palco e diante do seu vermelho Yamaha de cauda começou com The One e terminou com Circle of life, composta para trilha sonora do Rei Leão.
Suzy e Carlos Rafael Nogueira (Foto: Fernando Machado)
Para mim foi a 18ª música que me levou aos céus. Exatamente Candle in the Wind, composta por ele em 1973 em homenagem à Diva Marilyn Monroe e com remake em 1997 para sua amiga Lady Diana. Quando Elton começou a cantar eu ouvi “Adeus, Norma Jean, / Embora eu nunca a tenha conhecido / Você possuía o encanto de se manter de pé / Enquanto todos à sua volta rastejavam. / Como cupins saídos das madeiras, / E sussuravam para a sua mente, / E a colocaram num moinho, dando voltas / E a fizeram mudar de nome”.
A diva Tinane Almeida (Foto: Gleyson Ramos)
Quando Elton sussurrou “E me parece que você viveu sua vida / Como uma vela ao vento, / Sem saber onde se agarrar / Quando a chuva chegava. / E eu adoraria tê-la conhecido / Mas eu era só um garoto, / Sua vela queimou muito antes / Da sua lenda se apagar”. Juro que vi Marilyn Monroe de um lado usando aquele modelo cintilante branco e do outro a Princesa Diana. E por favor, não me contestem, pois sonhos não se desmentem.
Leonardo Lamartine e Renata Kauffman (Foto: Fernando Machado)
E como ainda reza a letra: “Até mesmo quando morreu / A imprensa ainda lhe explorou” e talvez por conta disso jornalistas e fotógrafos não tiveram um tratamento digno de um Sir. E em nome da produção nós não tivemos o direito de ir e de vir nos camarotes e nas cadeiras de pistas. Para a produção “Tudo que os jornais tinham a dizer” já disseram. Como fui convidado para o camarote Vip da Devassa cantarolei, primeiro que Elton John a musica Circle of life.
João Vicente Pessoa de Queiroz e Tatiana Napravnik (Foto: Fernando Machado)
Depois que ousei cantar a música Ciclo da Vida ou Circle of life: “Desde o dia que chegamos ao planeta / E piscando, vamos para onde há sol / Há mais a ser visto além do que jamais poderá ser visto / E mais a fazer do que jamais poderá ser feito / Alguns dizem “devore, ou seja, devorado” / Outros dizem “viva e deixe viver” / Mas todos concordam, enquanto se juntam à manada / Você nunca deve tirar mais do que dá”, foi que Elton John encerrou o espetaculo com ela.
Ricardo Rodrigues à côté Roberta Jungmann (Foto: Fernando Machado)
Portanto, esse é o Ciclo da Vida. Recebendo os convidados no Camarote Devassa estava o lord Carlos Rafael Nogueira à côté Suzy. Era tanta mordomia que nem quis sair por ai em busca de fotografar as estrelas do efêmero que rondava o pedaço. O cardápio do camarote, dos deuses, foi grifado pela Boulevard, de Conceição Vieira.
Elton John no telão e no palco (Foto: Glayson Ramos)