Fernando Machado

O Recife e o Açúcar

Faltando duas décadas para as comemorações dos 500 anos da capital pernambucana, o Museu da Cidade do Recife abre, a partir de hoje, sua mais nova exposição anual, que vai remontar a trajetória do município a partir do açúcar. Doc(e) Recife destaca a influência do produto no desenvolvimento urbano e nas relações sociais, além de estimular nos visitantes proposições sobre o futuro da metrópole. A curadora da mostra é a diretora do museu Betânia Corrêa.

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Os estivadores do Porto do Recife contribuíram muito na exportação do açúcar (Fotos: Alexandre Berzin)

Pela narrativa cronológica e histórica, a exposição aborda a memória dos primeiros habitantes do território (anteriores a 1537), que atualmente se faz presente em muitos nomes de ruas, de bairros e nos adornos escultóricos de praças e prédios; a cultura do açúcar trazida pela colonização portuguesa, forte influência na gastronomia, no comportamento, na arquitetura e urbanismo; e o desenvolvimento da cidade que se construiu a partir da junção das terras dos engenhos de açúcar com um porto exportador de mercadorias.

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