Fernando Machado

O Mamam está em cartaz

Um grande acontecimento para as artes visuais do Estado foi a reabertura do Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães com a coletiva Contidonãocontido, sob a curadoria de Clarissa Diniz, Maria do Carmo Nino e do Educativo do Museu. Essa instituição há quase 30 anos, representa um dos mais importantes espaços de realização da política cultural a cargo da Secretária de Cultura do Recife, leia-se Renato L.

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Paulo Meira, Beth da Matta, Clarissa Diniz e Renato L (Fotos: Zilton Antunes)

Instalado em imponente casarão de 1890, na Rua da Aurora, o Mamam já foi palco de exposições memoráveis, como as mostras de obras de Goya, Basquiat, Auguste Rodin, Picasso, ou de consagrados artistas nacionais, como Gilvan Samico, Cildo Meireles, Vik Muniz, Nelson Leirner, Iberê Camargo, João Câmara, Lula Cardoso Ayres, Vicente do Rego Monteito, Oswaldo Goeldi, entre outros. Porém, encontrava-se fechado há dois anos para realizar obras imprescindíveis à manutenção da estrutura física e da segurança de seu valioso acervo.

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Christina Machado e Joelson

A atual diretora do Mamam, Beth da Matta, recebeu os convidados na última quarta-feira com esse depoimento “É preciso enfrentar com entusiasmo e trabalho todas as dificuldades que nos cercam”. E não devem ter sido poucas, haja vista as implicações para a liberação de verbas públicas, tanto que, apenas o andar térreo do prédio foi reaberto. O irrepreensível coquetel assinado pela Porto Fino.

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