Fernando Machado

Nos Bastidores da Política

Segundo o Ministério da Saúde mais de 3.700 vidas foram salvas até junho de 2022, por meio da doação de órgãos e tecidos. A doação de órgãos é um ato por meio do qual podem ser retirados órgãos ou tecidos de uma pessoa viva ou falecida (doadores) para serem utilizados no tratamento de outras pessoas, com a finalidade de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido doente. No Brasil, nos últimos quatro anos, foram realizados mais de 15 mil transplantes entre pessoas vivas no Sistema Único de Saúde (SUS).

A modalidade é possível desde que não impeça o organismo do doador de continuar vivo e não ofereça risco para a sua integridade. Para a realização do transplante de órgãos, existem dois tipos de doadores: o vivo e o falecido. No segundo caso, é a família quem autoriza a doação. É possível doar em vida um dos rins, parte do fígado, parte dos pulmões ou medula óssea. Nesses casos, a legislação brasileira permite que cônjuges e parentes de até quarto grau sejam doadores.

Para pessoas que não são parentes, só é possível com autorização judicial, exceto nos casos de doação de medula óssea. Em relação ao transplante de medula óssea, a busca por doadores pode ser feita no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o terceiro maior banco de doadores do mundo. Esse tipo de transplante pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. Os doadores brasileiros cadastrados no Redome podem atender pacientes no Brasil e também em outros países.

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