Há 45 anos, Ana Cristina Ridzi, do Estado da Guanabara, vencia 25 candidatas diante de 25 mil pessoas no Ginásio do Maracanãzinho, o Rio de Janeiro, e era eleita Miss Brasil 1966. Ela foi coroada pela Miss Brasil de 1965, Maria Raquel de Andrade, também da Guanabara. A segunda colocada foi Marluce Manvailler Rocha, do Mato Grosso, que representou o Brasil no Miss Mundo 1966.
O Maracanãzinho com 25 mil pessoas aplaudiram as 26 jovens (Foto: O Cruzeiro)
A terceira colocada foi Francy Carneiro Nogueira, do Ceará, que iria representar o Brasil no Miss Beleza Internacional, desistiu e a Miss Minas Gerais, Virginia Barbosa de Souza, quarta colocad, a substituiu. O concurso foi transmitido pela TV Tupi. Virginia Barbosa de Minas Gerais foi eleita Miss Simpatia e Marluce Manvailler do Mato Grosso Miss Fotogenia.
Ana Cristina Ridzi sendo coroada pela Miss Universo de 1965, Aspara Honskula (Foto: O Cruzeiro)
As oito finalistas foram Francy Carneiro Nogueira do Ceará, Ana Cristina Ridzi da Guanabara, Marluce Manvailler Rocha do Mato Grosso, Virginia Barbosa de Souza de Minas Gerais, Clara Eunice da Cunha Grohmann do Rio Grande do Sul, Ana Maria Façanha Gaspar de Rondonia, Gláucia Mercy Zimermann de Santa Catarina e Tania Maria Zattar de São Paulo.
Maria Raquel coroando Ana Crisitina (Foto: Manchete)
Participaram do concurso Maria Anunciada Fernandes da Cunha (Acre), Kátia da Silva Malta (Alagoas), Rita de Cassia Fernandes (Amapá), Hemengarda Fonseca Chaves de Oliveira (Amazonas), Florianael Costa Portela (Bahia), Francy Carneiro Nogueira (Ceará), Maria Helena Curi (Brasilia), Laura Martinelli (Espírito Santo), Vera Lúcia Cordeiro (Estado do Rio), Niolina Mendes Pacheco (Goiás).
As oito semifinalistas no Maracanãznho (Foto: O Cruzeiro)
Ainda Ana Cristina Ridzi (Guanabara), Sandra Mara de Arruda Tavares (Maranhão), Marluce Manvailler Rocha (Mato Grosso), Virginia Barbosa de Souza (Minas Gerais), Maria Tereza Pena de Vasconcelos (Pará), Zélia Maria de Neves de Medeiros (Paraíba), Miriam Marçal (Paraná), Raiolanda Castello Branco (Pernambuco), Darcy do Carmo Lima Assunção (Piaui).
Maria Raquel passa a coroa para Ana Cristina sob os olhares de misses Minas, Ceará, e Mato Grosso além de Maria Augusta da Socila (Foto: O Cruzeiro)
Também Maria Edite Azevedo (Rio Grande do Norte), Clara Eunice da Cunha Grohmann (Rio Grande Sul), Ana Maria Façanha Gaspar (Rondonia), Wilma Greco Chapuis (Roraima), Gláucia Mercy Zimermann (Santa Catarina), Tânia Maria Zattar (São Paulo) e Lygia Sampaio Fiscina (Sergipe).
Misses Minas Gerais, Ceará, Guanabara e Mato Grosso (Foto: Manchete)
Informações importantes: Miss Marã, Ana Cristina Ridzi, disputou o Miss Guanabara com a irmã gêmea Ana Elizabeth Ridzi, Banco de Crédito Mercantil, que ficou no segundo lugar. A mulata Marina Montini, como Maria da Conceição da Silva, participou do Miss Guanabara, representando o Cacique de Ramos e ficou no quinto lugar. A outra mulata, Elizabeth Santos, do Clube Renascença faturou o quarto lugar.
Qual é a mais bonita? Ana Elizabeth ou Ana Cristina Ridzi (Foto: O Cruzeiro)
Miss Acre, Maria Anunciada Fernandes da Cunha, concorreu ao Miss Ceará em 1968, e de pois representou Goiás no Miss Brasil de 1968 com o nome de Maria Ada Cunha. Miss Pernambuco, Raiolanda Castello Branco, por ter esse sobrenome, quando entrou de vestido no Maracanãzinho foi vaiada, mas voltar de maiô foi ovacionada. Seu corpo era belíssimo. Miss Ceará de 1966, Francy Carneiro Nogueira desistiu de representar o Brasil no Miss Beleza Internacional e foi substituída pela mineira Virginia Barbosa de Souza.