O palacete de Joaquim Didier e a sua primeira casa em Gravatá (Foto: Memorial de Gravatá)
Frei Damião de Bozzano, a capela onde rezou a primeira missa e depois da missa (Foto: Memorial de Gravatá)
Os gravataenses e os turistas que vierem visitar a cidade de Gravatá foram brindados com uma obra de grande valor. Estamos nos referindo ao Memorial de Gravatá, criado pelo então prefeito Sebastião Martiniano e agora na gestão do filho, Bruno, foi restaurado e qualificado. O local tem grande valor arquitetônico, histórico e cultural. Foi construído pelo prefeito Joaquim Dider, em 1911.
Antonio Avelino do Rego Barros e Joaquim Didier (Foto: Memorial de Gravatá)
O prédio foi sede da Cadeia Pública até o final da década de 70. Palco de lutas revolucionárias na década de 20, onde foi assassinado o tenente Cleto Campelo, o prédio foi tombado pela FUNDARPE em agosto de 1983. No ano de 1985 tornou-se a Casa da Cultura e a Biblioteca Pública. Já em 2002, começou a funcionar como Memorial de Gravatá, projeto do Prefeito Sebastião Martiniano, com rico acervo de documentos, fotografias, móveis e objetos que registram a história da cidade.
Cleto Campelo e José Justino de Miranda (Foto: Memorial de Gravatá)
O prédio tem recuo frontal com as laterais que são colocadas com as edificações vizinhas. A fachada principal tem apenas uma porta de acesso e quatro janelas com grades de ferro situadas em cada lado. Os adornos, cercaduras e cornijas são em massa. Este presente se deve ao secretario de Turismo, Cultura e Esportes, José Pereira de Sousa. A parte de pesquisa e textos tem a assinatura do Diretor Cultural Mauricio Meneses, que por sinal é o seu diretor geral.
Joaquim da Cunha Cavalcanti, José Elias de Almeida e Cremildo Batista de Oliveira (Foto: Memorial de Gravatá)
Toda programação gráfica é de Arial Ernesto Alas, tendo como assistente de produção Alan Rodrigo da Cruz e como colaboradores Carlos Lippo e Dilsa Farias. Já no item técnico de restauro coube a Clodomir Campelo e a iluminação a Wagner Antonio. É um ponto turístico imperdível. Na entrada está repousando o busto do fundador da cidade: José Justino Carreiro de Miranda. Do lado direito uma ilha dedicada ao empreendedor Joaquim Didier. No lado oposto um espaço dedicado ao herói Cleto Campelo.
Maria José Carvalho e Manoel Bombardino (Foto: Memorial de Gravatá)
Nesta viagem se a pessoa for sonhadora pensar que esta na Gravatá de antigamente. Tem louças do século XIX que pertenceu a Joaquim Dider, que senti era de bom gosto sem igual. Não esquecer o seu palacete que virou depois um colégio de freiras. Uma outra ilha nos leva à história religiosa de Gravatá, onde três sacerdotes são as estrelas: os padres Joaquim da Cunha Cavalcanti, José Elias de Almeida e Padre Cremildo Batista de Oliveira.
O antigo Paço Imperial e atualmente Prefeitura da Cidade (Foto: Memorial de Gravatá)
E como não podia deixar de figurar, pois foi lá que ele rezou sua primeira missa no Brasil: Frei Damião Bozzano. Não esquecer a galeria de ex prefeitos e outras peças que nos leva a pensar como Gravatá tinha glamour, quando lembraríamos o primeiro Antônio Avelino do Rego Barros. Lá está a criadora da Bandeira da cidade Maria do Socorro Gonçalves Leão Brasil. O autor da música do hino de Gravatá, maestro Manoel Bombardino e a autora da sua letra Maria José de Carvalho.
A cadeia pública onde atualmente sedia o Memorial de Gravatá (Foto: Memorial de Gravatá)
Noutro espaço surge um painel onde mostra a cerimônia de casamento do Rei do Baião, Luiz Gonzaga com a gravataense Helena das Neves Cavalcanti. Pois bem, neste santuário da história e cultura de Gravatá estão numa das paredes uma foto deste cronista e outra do colunista Orismar Rodrigues (1943/2007), ambos nascidos naquela cidade. Eu fiquei muito orgulhoso e acho que Oris de onde estiver estará também.
Fernando Machado e Orismar Rodrigues (Foto: Memorial de Gravatá)