Fernando Machado

Evoé, Evoé, Evoé!

Enquanto os coordenadores do Carnaval do Recife continuam insistindo de Carnaval de palco, o Rio de Janeiro, está seguindo o roteiro do Recife na época de ouro. A invasão de blocos na Cidade Maravilhosa é o maior exemplo disso. Para o vocalista do Monobloco, Pedro Luís, que encerrou carnaval carioca, a longevidade da banda é fruto da união entre a velha guarda e os jovens: “O Monobloco tem o objetivo de mostrar para a garotada que a tradição tem aspectos incríveis”.

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Olha que crime fizeram com o local que era o frevódromo. Essa é Avenida Guararapes na segunda-feira de Carnaval (Foto: Fernando Machado)

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O Bloco da Saudade nem passa pela Guararapes devido ao seu estado (Foto: Fernando Machado)

A figura do Rei Momo apareceu no Carnaval brasileiro no começo da década de 1930. A inspiração para o personagem vem da mitologia grega, onde Momos é o deus da festividade, irreverência e ironia, filho do Sono e da Noite. Até o final do século XIX era considerado um deus, em seguida, segundo a história do Carnaval, teria perdido a sua divindade, tornando-se em um rei mortal. A imagem faz parte do acervo de Carnaval do Museu da Cidade do Recife, que conta com mais de 2.300 fotografias.

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