Em terras da Capunga, atualmente é o bairro das Graças, o Coronel Francisco Carneiro Machado Rios e colocou a pedra fundamental no dia 8 de maio de 1857, da capela de São José. Sua inauguração aconteceu no dia 8 de dezembro de 1872, tendo como padrinhos Manuel do Nascimento Machado Portela, o Barão de Benfica, o Barão de Campo Verde, Augusto Frederico de Oliveira e Bento José da Costa.
Débora e o pai, Roberto a caminho do altar (Foto: Fernando Machado)
Débora e Roberto chegando ao altar (Foto: Fernando Machado)
Foi o coronel Francisco Carneiro Machado Rios quem doou os sinos e as imagens, para a Capela todavia não pode participar da sua inauguração, pois ele morreu no dia 4 de março de 1871. Seu primeiro foi Igreja de Nossa Senhora das Graças da Capunga e começou com a capela de São José. O primeiro vigário foi padre Augusto Franklin Moreira da Silva. E padre que mais demorou à frente da Igreja de Nossa Senhora das Graças, foi João Novaes, falecido em 2011.
Frei Dárcio abençoando Felipe e Débora (Foto: Fernando Machado)
Felipe Giestosa, Débora Mattos e Frei Dárcio (Foto: Fernando Machado)
Foi nesta igreja de estilo eclético que Débora, filha de Ana de Fátima e Roberto Baptista da Silva Mattos se casou, sábado com Felipe, filho de Maria Rita e Jorge Cottard Giestosa. A decoração de Eider Santos foi outro item de muita beleza. A nave central lembrava uma jardineira de lisiantos brancos. No altar mor duas ânforas de um metro saiam alstroemérias, lírios, orquídeas, mini rosas, lisiantos e rosas, todas brancas.
Eduarda Petribu by Reynaldo Lourenço (Foto: Fernando Machado)
Isolda Tavares de Andrade by Leni Rodrigues (Foto: Fernando Machado)
O ministério musical foi com a Orquestra Bravo, de Alexandre Lemos, com 17 componentes (nove instrumentos e oito vozes) e regida pelo maestro Dieson Torres, que estava magnífica. Os 20 padrinhos, entraram no templo, ao som da Polonaise Militar de Chopin. O noivo, Felipe muito elegante by VR, surgiu na nave central da igreja, ao lado de sua mãe, Maria Rita, tendo como fundo musical o Coro dos Soldados de Gounod.
Letícia Lemos responsável pela Orquestra Bravo (Foto: Fernando Machado)
A Orquestra Bravo sob a regência do maestro Dierson Torres (Foto: Fernando Machado)
Depois entraram Ana de Fátima esplêndida by Roberta Imperiano. à côté Jorge Cottard Giestosa, caminhando pela nave central tendo trilha sonora Dell Aura Al Sussurar de Vivaldi. Para alegria dos pais entram as damas e o pajem ao som da Dança das Horas de Ponchieli. Nem as chuvas torrenciais tiraram o brilho da cerimônia, e os sinos da igreja tocaram anunciando a noiva, Débora.
Sandra Massa by Josephina (Foto: Fernando Machado)
Frei Dárcio Azevedo Santos (Foto: Fernando Machado)
Então os convidados se levantaram e todos seus olhares se voltaram para a porta central. Débora, surge muito linda num modelo do Roberta Imperiano, acompanhada pelo pai, Roberto Mattos, ao som de Glória do Egito de Verdi. Frei Darcio Azevedo Santos, no altar esperava os noivos, para iniciar o casamento. Ao som de Aleluia de Beethoven, Frei Dárcio aclamou o Evangelho. A sua homília, muito bonita, remetia ao amor, fidelidade e cumplicidade. A benção final foi com o solo do tenor Jadiel Gomes, cantando Glória de J. P. Lecot.
O altar mor da Igreja de Nossa Senhora das Graças (Foto: Fernando Machado)
Olha que coisa linda o teto, onde repousa a imagem de Nossa Senhora das Graças (Foto: Fernando Machado)
Débora e Felipe, à frente do cortejo, saíram pela nave central, da Nossa Senhora das Graças, tendo como fundo musical a Marcha Nupcial de Mendelssohn. Foi um casamento que enfrentou o tempo, pois chuva num casamento significa muitas bênçãos, para marcar época no Recife. Um detalhe importante foi nessa igreja que os pais da noiva se casaram. Amanhã, o blog escreverá como foi a recepção na Villa Ponte d’Uchoa.