Fernando Machado

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Categoria Carnaval

Duda, Getúlio por Carlos Eduardo  

Maestro Duda e Mida (Foto: Fernando Machado)

Getúlio Cavalcanti e as pastoras do Bloco da Saudade (Foto: Fernando Machado)

Márcia Souto Carvalho entre as pastoras do Bloco da Saudade (Foto: Fernando Machado)

O Paço do Frevo foi inaugurado no dia 9 de fevereiro de 2014 e fica localizado na Praça do Arsenal, no Recife Antigo. No prédio que é lindo, funcionou do Século XIX até 1973 a Western Telegraph Company Limited, e é tombado pelo IPHAN desde 1998. Foi recuperado com um investimento na ordem de R$ 11,7 milhões, graças a uma iniciativa da Prefeitura do Recife, com criação e realização da Fundação Roberto Marinho. Do edifício original resta pouca coisa mas seu estilo neoclássico ficou perpetuado.

Os paraibanos André e Luzimar Monteiro prestigiando o frevo (Foto: Fernando Machado)

Carlos Eduardo Amaral e Roziane Fernandes (Foto: Fernando Machado)

O Santuário do Frevo cuja curadoria é de Bia Lessa tem quatro pisos. Quando a gente entra nele lembra logo de Nelson Ferreira, Capiba e Luiz Bandeira. Pois foi nesse cenário que tivemos o lançamento dos livros Getulio Cavalcanti – Ultimo Regresso e Maestro Duda – Uma Visão Nordestina escritos pelo jornalista e pesquisador de musica Carlos Eduardo Amaral. Primeiro aconteceu no terceiro andar, que é uma verdadeira maravilha, a parte oficial.

Eduardo Sarmento com as pastoras do Bloco da Saudade (Foto: Fernando Machado)

O host Kiryl Muniz (Foto: Fernando Machado)

O horário previsto para começar era às 15h, mas tudo começou quase uma hora depois. O mestre de Cerimônias foi o competente Kiryl Muniz. Tivemos algumas falas. A primeira foi a de Eduardo Sarmento (Gerente Geral do Paço do Frevo), a segunda foi a do compositor Getulio Cavalcanti e a última do Maestro Duda, que convidou sua orquestra, que orquestra, que executou três peças. A primeira foi Hino Pernambuquinho, depois Duda no Frevo e encerrou com o nosso hino: Vassourinhas.

Léa Lucas um ícone do nosso carnaval (Foto: Fernando Machado)

Mariza Pontes e Leny Amorim (Foto: Fernando Machado)

O publico foi ao delírio. Vassourinhas já fantástica imagina tocada pela Orquestra Maestro Duda. Foi um momento de muita magia. Depois os convidados desceram até o térreo, onde funciona a loja, o café e o Centro de Documentação Guerra Peixe, além da parte administrativa, para os autógrafos. Sentaram a mesa Maestro Duda, Carlos Eduardo e Getúlio. Queremos agradecer ao Gerente Geral Eduardo Sarmento e a produtora do Museu Naara Santos, pela ajuda que nos deu para a elaboração do texto.

Naara Santos (Foto: Fernando Machado)

Mida mulher do Maestro Duda e Rose, mulher de Getúlio Cavalcanti (Foto: Fernando Machado)

Silvio Cajueiro e Luiz Antonio Senna Junior (Foto: Fernando Machado)

A Folia dos Papangus

Muita criatividade nesta frantasia

A Folia dos Papangus do carnaval de Bezerros é uma tradição centenária. Nasceu de uma brincadeira de familiares dos senhores de engenhos, que saiam mascarados, mal vestidos, para visitar amigos nas festas de Entrudo, como era chamado o Carnaval no século dezenove, e comiam angu.

As figuras de um radialista e do Luiz Gonzaga

Um passista papangu

E o fotografo Rafael Lemos, que estudou na Unicap, influenciado por um primo decidiu fotografar o concurso de papangu, durante o carnaval de Bezerros este ano. Rafael Lemos gastou cerca de 10 horas na missão para fazer esse ensaio, que o blog publica hoje.

Um trio de foliões à moda de papangu

As sujas falando do mal lavado

As escolas campeãs dos desfiles do Rio de Janeiro trouxeram um enredo que elas mesmas não cumprem. A Beija Flor, por exemplo criticou a corrupção, esquecendo que o dono Anisio Abraão David é um contraventor condenado à 48 anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção ativa.

A Beija Flor e seu desfile enganador (Foto: Facebook)

A Paraíso do Tuiuti esqueceu que contratou muita gente sem carteira de trabalho (Foto: Ninja)

A segunda colocada, a Paraíso do Tuiuti contratou apenas três pessoas com carteira assinada durante todo o ano de 2017, na elaboração do Carnaval de 2018. Seu enredo critica a perda dos Direitos Trabalhistas. São as sujas falando do mal lavado. Nos bastidores do samba o comentário é este.