Fernando Machado

Bloco É do Pandeiro

Esse trio fez muito sucesso no É do Pandeiro (Foto: Fernando Machado)

No domingo de Carnaval fui até a Praça São Salvador, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, para conhecer o Bloco É do Pandeiro. O coreto onde fica a banda com Tereza Pineschi (vocalista), Ailton Santana e Daniel Ansor (violão), Pedro Lima, Marcelo Aragão e Felipe Paiva (pandeiro). O coreto repousa sob buganvílias e outras árvores centenárias.

 As duas foliãs homenagearam a selva amazônica (Foto: Fernando Machado)

A festa da percussão começa às 15h e vai até às 20h. É uma animação danada. E conta com a participação de muitos jovens. Criado há 15 anos, pelo percussionista Wilson Pombo da Paz e é liderado pelo Maestro Pedro Lima, o encontro reúne cerca de mil foliões moradores do bairro e adjacências.

A família unida em torno do Carnaval (Foto: Fernando Machado)

Enquanto a banda fica no coreto, nos arredores está mais de 30 pandeiristas tocando marchinhas, sambas, chorinho, frevo, baião, maxixe, ciranda, axé, musica sertaneja e até mambos. A vocalista começou homenageando Assis Valente (1911/1958), com “Chegou a hora dessa gente bronzeada / Mostrar seu valor / Eu fui à penha / fui pedir à padroeira para / Me ajudar / Eu quero ver o Tio Sam tocar pandeiro / Para o mundo sambar”.

Olha frevo ai gente (Foto: Fernando Machado)

Depois interpretou Pelo Telefone de Donga (1890/1974) e o publico respondia: “O chefe da folia / Pelo telefone manda me avisar / Que com alegria / Não se questione para se brincar / Ai, ai, ai / É deixar mágoas pra trás, ó rapaz / Ai, ai, ai / Fica triste se és capaz e verás / Ai, se a rolinha, sinhô, sinhô / Se embaraçou, sinhô, sinhô / É que a avezinha, sinhô, sinhô /  Nunca sambou, sinhô, sinhô”.

O bandeirista Pedro Lima (Foto: Fernando Machado)

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