Fernando Machado

Bibi e a OSR arrasaram

Sem dúvida alguma a apresentação de Bibi Ferreira, acompanhada pela Orquestra Sinfônica do Recife, sob a regência do maestro Flávio Mendes, terça-feira foi fantástica. Os 160 anos do Teatro de Santa Isabel foram iniciados em grande estilo. Ela surgiu no palco como uma deusa, usando um modelo preto de lantejoulas e um sobretudo de georgette de seda pura em ton sur ton do grafite até o gelo, depois o trocou por outro ton sur ton de azul ao branco, by o estilista paulista Rogério Figueiredo.

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Nilson Raman, Bibi Ferreira e Flávio Mendes (Foto: Paulo Lopes)

A Diva passeou com Dolores Durand, Noel Rosa, Pixinguinha, Chico Buarque de Holanda com direito a uma apoteose de Recife Cidade Lendária, do mestre Capiba. Do alto dos seus 88 anos que serão comemorados no dia primeiro de junho, no Rio de Janeiro, se jogou nos fados em homenagem a Amália Rodrigues. E como não poderia deixar de acontecer atacou de Edith Piaf, afinal de contas durante 27 anos Bibi interpretou a diva francesas pelo mundo afora. Encerrou o show com La Vie en Rose.

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Nilson Raman e Bibi Ferreira no camarim do Santa Isabel (Foto: Fernando Machado)

Foram tantos os momentos grandiosos que a gente não pode dizer qual o melhor. Por exemplo quando seu empresário, Nilson Raman, elegantíssimo de smoking, adentrou no palco para um dueto com ela, o público se rendeu também ao seu talento. A noite de Bibi Ferreira deverá ficar marcada entre os grandes espetáculos do teatro, construído pelo engenheiro francês Louis Léger Vauthier. Pena que o teatro estava com 60 por cento de público. O mailing foi da pior qualidade. E esta coluna pede perdão a Bibi por outra falha gravíssima do Cerimonial da Prefeitura da Cidade do Recife.

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