Fernando Machado

Ana Cláudia Brandão: Nova imortal da APLJ

Desembargador Eurico de Barros Correia Filho e a juíza Edina, com a filha Ana Claudia e os netos Luciano e Maria Fernanda (Foto: Armando Artoni)

A Sala do Pleno foi projetada pela Lambirsch-Hrth do Rio de Janeiro. Do teto caia um lustre de madeira, metal, e vidro, datado da primeira metade do século XX. A base circular, sustentada por quatro correntes, presas ao teto num único ponto. Atrás do trono repousa uma tela de Henrique Moser mostrando uma figura feminina de frente e de pé. Ajoelhado sobre o primeiro degrau está um homem desnudo com punhos acorrentados pelas costas e preso a uma bola de ferro.

Luiz Andrade de Oliveira, Ana Cláudia Brandão e Fernando Araujo (Foto: Armando Artoni)

Pois foi nesse cenário belo e histórico, batizado de Salão desembargador Antônio de Brito Alves, que aconteceu, segunda-feira, à noite, a posse da juíza Ana Claudia Brandão de Barros Correia, na cadeira 49, que pertenceu desembargadora e acadêmica Helena Caula Reis, da Academia Pernambucana de Letras Jurídicas. O cerimonial foi conduzido por Silas da Costa e Silva. A solenidade foi comandada pelo presidente da APLJ, Luiz Andrade de Oliveira.

Nalva Cristina, Célia Gomes e Selma Barreto (Foto: Armando Artoni)

A nova imortal foi conduzida à mesa principal pela acadêmica Nelma Maciel. Primeiro tivemos a execução do Hino Nacional e um mini show com o cantor e compositor Getulio Cavalcanti. No set list Madeira que Cupim Não Roi, de Capiba, Olinda no Meu Coração, 100 anos de Frevo e Último Regresso, compostas por Getúlio. Muito bonito e cheio de lirismo com sabor de gratidão foi o discurso da nova acadêmica, que estava muito bem num modelo preto, bordado de paetês by Isabel Cavalcanti.

Ana Claudia Brandão Barros Correia (Foto: Fernando Machado)

Coube ao presidente da Academia Pernambucana de Letras Jurídicas, Luiz Andrade de Oliveira colocar o colar acadêmico no pescoço de Ana Claudia Brandão de Barros Correia e o secretario da Academia, Fernando Araújo entregar o diploma referente à imortalidade. A cerimônia encerrou com a execução do Hino de Pernambuco. O Pleno estava lotado.

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