Fernando Machado

Notícias do Ceará

Quem visita o Museu do Ciclo do Couro, em Nova Olinda, no Cariri cearense, inevitavelmente é tomado por um encantamento ao ver as cores, formas das peças e as ferramentas que compõem o acervo pessoal do artesão Espedito Veloso de Carvalho, 82. Ele explica que o ofício, que faz parte do sustento e da identidade da família há cinco gerações é atualmente sobrenome e assinatura das produções em couro que ele entrega ao mundo. Espedito é escrito com s de sertão e de seleiro. Sua arte já foi apresentada em eventos de moda, exposições, novelas, filmes, livros, reportagens, pesquisas, entre outros.

O artesão Espedito Seleiro (Foto: Carlos Lima)

Em seu ateliê, localizado próximo ao Museu, Espedito Seleiro recebe os visitantes com o bom humor e a amabilidade que lhe são características. Faz por gostar mesmo, já que o reconhecimento por seu trabalho há muito tempo ultrapassou a questão da comercialidade. O que Espedito produz é patrimônio, vai receber sexta-feira, Data Magna do Ceará, a Medalha da Abolição 2020-2022. A comenda, instituída em 1963, reconhece o trabalho relevante de brasileiros para o Ceará ou para o Brasil.

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