Fernando Machado

Miss Universo: Último Ato

Ser bela, solteira sem filhos, ter personalidade e moral ilibada. Esses eram os requisitos na chamada do vídeo de divulgação exibidos na TV Tupi e no canal norte-americano CBS dos concursos Miss Brasil e Miss Universo na década de 60. As candidatas deveriam ter 18 anos e no máximo 24. Até o final dos anos 80 as regras eram cumpridas. Com a chegada da Internet e após sucessivas eleições de misses de beleza duvidosa, começaram a surgir justificativas nas redes sociais sobre novos conceitos para escolha. A beleza como sinônimo de estética facial e corporal foi substituída. Os novos “missólogos” virtuais argumentam que as misses têm que ter atitude e ser empoderadas.

O jornalista e missologo Muciolo Ferreira (Foto: Fernando Machado)

Aproveitando essa “deixa”, a nova dona da marca Miss Universo liberou geral: podem participar mulheres de todas as idades. Então, não se espantem se surgirem na mesma passarela a avó e a netinha competindo. Isso após permitir a inscrição de mulheres Trans, casadas, divorciadas e mães solos. Tudo em nome da inclusão e da representatividade. E assim caminha o Miss Universo para o último ato antes de sair de cena sem a garantia de uma platéia que assegurava recorde de audiência televisiva em todo planeta. Jornalista Muciolo Ferreira

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