Fernando Machado

Vive La France!

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O cônsul geral da França Bruno Bisson e Anne (Foto: Fernando Machado)

O Forte de São Tiago das Cinco Pontas, ou Museu da Cidade do Recife, no estilo de edificação holandesa do século XVII, construído pelo engenheiro holandês Tobias Commersteijn sob a direção de obras de Peter Van Buerer. Nunca é demais falar da sua construção que foi providenciada para garantir o suprimento d’água das cacimbas de Ambrósio Machado, no extremo sul da Ilha de Antônio Vaz, único lugar onde havia água potável no Recife, assim como para impedir que barcos inimigos penetrassem pelas áreas baixas do Rio Capibaribe.

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A vice-cônsul da Argentina Alejandra Bomben, Zasha Greige e a cônsul geral da Venezuela Sonia Rossel (Foto: Fernando Machado)

A fortaleza teve, inicialmente, o nome de Frederik Hendrik, em homenagem ao Príncipe de Orange. O apelido Cinco Pontas é devido a sua forma original, pentagonal, remetendo a uma estrela. Em 1654, as forças brasileiras e portuguesas, comandadas por André Vidal de Negreiros e pelo general Francisco Barreto de Menezes, derrotaram os holandeses e ocuparam o Forte das Cinco Pontas, tendo a rendição ocorrida na Campina do Taborda, porta sul da cidade, nos arredores do Forte.

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O vereador André Régis e Luciana (Foto: Fernando Machado)

Em 1677, após a rendição dos holandeses, o forte foi reconstruído em pedra e cal com apenas quatro baluartes. Seu nome foi mudado para Forte de São Tiago, mas o povo, fiel a sua origem, naquela época os pernambucanos amavam sua cultura, logo o chamou de São Tiago das Cinco Pontas. Com a expansão da cidade o forte perdeu seu sentido de defesa e ganhou novos usos. Nos séculos XVIII e XIX funcionou como prisão e mais tarde como quartel militar.

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O cônsul da Itália Angelo Bicciré e o cônsul geral da França Bruno Bisson (Foto: Fernando Machado)

Em 1938 foi tombado como patrimônio nacional e, em 1980 foi restaurado e a partir de 1982 passou a sediar o Museu da Cidade do Recife. Pois foi nesse cenário recheado de história que o cônsul geral da França, Bruno Bisson à côté a consulesa Anne, em grande noite num modelo branco, mas com cinto e sapatos vermelhos, adquiridos em Paris, comemorou os 227 da Queda da Bastilha. A recepção aconteceu no pátio interno, sob uma lona de circo, nas cores da bandeira francesa.

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Eliane e João Recena (Foto: Fernando Machado)

Houve uma guerrinha entre a lua quarto crescente e as chuvas, mas a lua ganhou a parada. A mestre de cerimônias foi Fabiana Cantalice, que pediu aos convidados para ouvirem os hinos da França e do Brasil. Depois o cônsul-geral Bruno Bisson fez um discurso, curto, e muito bonito. Entre outras coisas afirmou: “Desde  a celebração do ano passado, acontecimentos trágicos na França e em outros lugares do mundo nos deixaram com um gosto amargo, reforçado  pelas crises, especialmente econômica e social, que nos trouxeram uma dose de pessimismo”.

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Giselle Dansot e a consulesa da França Anne Bisson (Foto: Fernando Machado)

E prosseguiu: O 14 julho, é sempre a ocasião de relembrar os valores da República, em particular aqueles que formam seu lema “Liberdade, Igualdade e Fratenidade”. Para chegar nesse objetivo é essencial darmos a maior atenção para a juventude, que é o nosso futuro, e especialmente para sua educação escolar e sua aprendizagem da vida: é de nossa inteira responsabilidade. Nessa mesma linha de pensamento, os esforços para assegurar que as mulheres sejam tratadas da mesma maneira que os homens; em público com no privado, dentro da vida política, econômica e social, devem sem tréguas ser continuados e reforçados.

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O presidente da Fundaj Luiz Otavio de Melo Cavalcanti e Maria (Foto: Fernando Machado)

“Não é normal descobrir ainda hoje no século XXI tantas situações de violência contra as mulheres ou de desigualdade. (recebeu muitos aplausos). Uma palavra agora sobre a França no Nordeste, onde a comunidade francesa se mantém apesar de uma conjuntura pouco favorável. Eu me alegro, no entanto, de informar as aberturas em 2016 de uma fábrica Verallia, do grupo Saint-Gobain, em Estância, perto de Aracaju e de uma grande loja de equipamentos da Leroy-Merlin em Maceió”.

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O vice-cônsul de Portugal Marco Ferreira de Melo e a cônsul geral da China  Li Feiure (Foto: Fernando Machado)

“Eu quero também saudar a recente chegada de uma representante em Recife da nova região de Languedoc Roussillon Midi Pyrénées, para desenvolver negócios e trocas econômicas. Estes exemplos mostram , caso fosse necessário, o interesse da França para o potencial do Nordeste. Em relação às  empresas francesas , eu tenho grande prazer de expressar a   minha sincera  gratidão à Brasilit Saint-Gobain e à GCINet pelo imprescindível apoio na organização desta recepção”.

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A cônsul geral da Alemanha Maria Könning de Siqueira Regueira e o marido Roberto de Siqueira Regueira (Foto: Fernando Machado)

E concluiu fazendo um tou pela passado: “Algumas notícias deste Consulado Geral da França no Recife aberto pelo meu antecessor, Joseph Laine, em 5 de outubro de 1820. Ironia da história, 195 anos depois, no mesmos dia, o Consulado Geral recuperou as competências que tinham sido retiradas em 2004, permitindo assim que a comunidade francesa efetue todos seus procedimentos no Recife”. E convidou a todos para a degustação de um prato bem francês, ou seja creppes.

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Valéria e o marido, o cônsul geral dos EUA, Richard Reiter (Foto: Fernando Machado)

O bufê foi grifado pela Crêpes Triunfo, cujo cardápio era de se comer para Nossa Senhora de Lourdes (http://www.crepestriunfo.com.br/). No cardápio, tínhamos os crepes salgados camarão ao catupiry, de frango ao catupiry, de queijo e de presunto, de quatro queijos, de palmito com ervas, de queijo com tomate e orégano, de espinafre com ricota, de rúcula com tomate seco, de calabresa com queijo e charque com Catupiry. E como acompanhamentos salada de alface, de rúcula, de tomate seco, de manga, de Kane e de ricota, com molhos rosê e de mostarda para as saladas, molhos quentes de queijo roquefort e de tomate para o crepe.

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Fabiana Cantalice e Stephanie Peisson (Foto: Fernando Machado)

E os crepes doces eram de chocolate, Romeu e Julieta, Doce de leite, compota de maçã, banana, canela e açúcar, suzette. Tudo isso regado bebidas francesas, como champagne Husson Joliet, vin Rouge Domaine Du Roncée, vin Blanc Pouilly Fumé 2014, vin Blanc Les Hauts de Palette. Nunca comi um crepe tão gostoso como aqueles servidos na Data Nacional da França. Parabéns, para os Bisson, para o consulado e para a colônia francesa no Nordeste.

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A senhora Fátima Guerra (Foto: Fernando Machado)

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