Fernando Machado

Um nome que a história guardou

Ele foi comandante da Policia Militar de Pernambuco por um ano em 1931, por 12 dias em 1932, por cinco meses em 1934 e quase quatro meses em 1935. Este pouco tempo deixou grandes marcas de sua visão futurística. Estamos nos referindo ao general Jurandir Bizarria Mamede que nasceu na Bahia no dia 27 de setembro de 1906 e morreu no Rio de Janeiro no dia 12 de dezembro de 1998.

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O general Jurandir Bizarria Mamede (Foto: Reprodução)

Está no livro “Policia Militar de Pernambuco – Origem e evolução histórica”, do coronel Carlos Bezerra Cavalcanti: “No comando do brilhante coronel Bizarria Mamede procurou-se, antes de tudo, elevar o espírito de disciplina de tropa por meio de medidas capazes de restabelecer a harmonia entre os comandados a par de muitos outros tendentes e dar-lhes conforto e prestar-lhes uma constante e proveitosa assistência. Nesse sentido foram criados cassinos para os Sargentos. Organizou-se o Serviço de Transporte, como a construção de uma garagem e a aquisição de automóveis para o transporte de tropa, melhorando-se assim, extraordinariamente a situação das Praças, anteriormente obrigados a vencer grandes distâncias para chegar aos locais de serviço. Melhorou-se também o calçado e o uniforme, assim como as condições do Rancho.”

Na época coronel do Exército Bizarria Mamede mostrou como era avançado criou uma biblioteca e no dia 7 de setembro de 1935, juntamente com o tenente coronel Afonso de Albuquerque Lima, inaugurou o Cine Teatro de a Brigada Militar, como era chamada na ocasião, localizado ao lado do Quartel do Derby para que as praças pudessem relaxar das atividades do dia a dia. Um detalhe: O artista plástico Di Cavalcanti pintou dois afrescos aos lados do palco do teatro. Jurandir Bizarria Mamede encerrou suas atividades de militar como ministro do Superior Tribunal Militar em 1976.

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