Fernando Machado

Um nome que a História guardou

Hélio Coutinho Corrêa de Oliveira, filho de Maria Dolores de Moraes Coutinho e Joaquim Gomes Corrêa de Oliveira, nasceu no dia 6 de abril de 1910, em Nazaré da Mata. Aos cinco anos de idade Hélio sofreu sua primeira perda. Seu pai, médico, faleceu vitima de tuberculose. Após algum tempo de viuvez Dolores casou-se novamente com Rodolfo Medeiros e foram morar na Bahia.

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O usineiro Helio Coutinho Correia de Oliveira (Fotos: Arquivo)

Com 13 anos de idade Hélio começou a trabalhar. Aos 16 anos trocou a Bahia por Nazaré da Mata, onde incursionou no mundo da cana-de-açúcar. Com 25 anos de idade se casou com Dinorah Gonçalves Guerra, fixando residência em Nazaré da Mata. Tiveram oito filhos Joaquim, Helio, José Alfredo, Maria Heliana, Rodolfo Luiz, Anna Dolores, Sérgio Mauricio e Dinorah.

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Dinorah e Helio Coutinho

Em Nazaré da Mata Helio fundou a Cooperativa Banco Popular. Depois foi diretor da Associação Comercial de Pernambuco, e convidado pelo governador Agamenon Magalhães fundou o Partido Social Democrático – PSD, em nosso Estado. Foi secretário da Agricultura, Indústria e Comércio, Superintendente do Porto do Recife, Deputado Federal e Estadual.

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Helio e Dinorah Coutinho ao lado dos filhos

Ainda ligado à cana-de-açúcar, fez concurso para tabelião e veio transferido para o Recife onde exerceu o Tabelionato no 8º Cartório de Notas da Capital – Cartório Helio Coutinho, permanecendo até se aposentar aos 70 anos. Com o tempo foi se desfazendo dos engenhos, e aos 71 anos, um grande impacto o atingiu, a morte do seu filho Joaquim, com 45 anos. Não suportou a dor por muito tempo, vindo falecer dois meses depois em 20 de maio de 1981, no Rio de Janeiro. No dia 11 de junho de 1986 falecia sua amada Dinorah.

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