Fernando Machado

Um homem chamado Mauro Mota

O dia 16 de agosto de 1911 foi de festa. Nasceu o menino que, mais tarde, seria o jornalista, professor, cronista, ensaísta, memorialista e poeta Mauro Mota, um dos mais expressivos intelectuais pernambucanos. Como poeta, por exemplo, a obra fala por si, fazendo-o com eloquência. Tanta, aliás, que já no seu livro de estreia, Elegias, foi premiado pelas academias Pernambucana e Brasileira de Letras.

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O poeta Mauro Mota quando jovem (Fotos: Arquivo) 

A obra por si fala, é verdade, mas o meio intelectual não se cala, como é o caso do também poeta Alberto da Cunha Melo, que elevou Mauro Mota à glória de o mais importante poeta elegíaco do Brasil. Para ele o pernambucano acrescentara fulgor àquela espécie literária nascida havia mais de 2.600 anos,  Marcelo Alcoforado.

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Mauro Mota fazendo gênero galã

O Poeta partiu em 22 de novembro de 1984, portanto, há 28 anos, em sua jornada exerceu as suas atividades com a maestria dos sublimes regentes, foi um artesão de amigos, um grande exemplo de solidariedade, coragem e sobretudo um Grande Pai. Este texto foi escrito pelo seu filho Sérgio Mota.

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