Patrice Bonall e Eliane Salenbier (Foto: Fernando Machado)
O final da tarde de sábado na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu nos remeteu à França. Tudo por conta dos artistas de Nantes Laurent Moriceau, Michel Gerson, e Béatrice Dacher que mergulharam na cultura nordestina quando fizeram uma residência artística no Recife. E o resultado foi o vernissage Tudo Bem. A mostra, que é gratuita, ficará em cartaz até o próximo dia 12.
Isabella Ferreira, Raoni Dória e Beatrice Dacher (Foto: Fernando Machado)
Os dois pavimentos da Galeria só se ouviam o francês. Os brasileiros amostrados então aproveitaram a ocasião para uma exibição básica. A gerente da Janete Costa, Joana Darc, estava deslumbrada com os artistas franceses. Chegou até a desdenhar, em francês, para Michel Gerson a coluna social. Claro que fiz que não entendi, porque noblesse oblige.
Ana Glória Gonzalez e Elodie Clerice (Foto: Fernando Machado)
Recebendo os convidados estavam o cônsul Patrice Bonall à côté Manae, a vice-consul Eliane Salenbier que chegou quinta-feira ao Recife, o diretor da Aliança Francesa Eric Lahille e Ana Gloria Gonzalez, o secretário do consulado Julien Guichard, além de Marie-Alice L’Hénoret, Stephanie Peisson, Conceição Holanda.
Laurent Moriceau, Leandro Ricardo e Julien Guichard (Foto: Fernando Machado)
O coquetel como dizem os franceses era vachement bon, eu prefiro escrever era de se comer rezando. Quem assinou cardápio foi o patissier e chocolatier francês Philippe Massé, da Canalés & Massé Café Gourmet, com espaços nos Shoppings Recife e Plaza. Il fût servi de délicieuses pâtisseries como pallet d’or, financier, mini eclair, macarons e caneles. Tudo regado ao vinho chileno tinto Cabernet Sauvignon – Club de Sommelieres e uísque Ballantine’s.
Philippe Massé diante sua ilha de patisserie (Foto: Fernando Machado)
Michel Gerson denominou Neuronale a sua obra que era um mapa com textos e desenhos no piso da galeria. Gerson se inspirou nos livros de Gilberto Freyre, Senhores e Escravos escrito em 1952 e Terras do Açúcar datado de 1956. Laurent Moriceau sonhou com o tema Não importa onde, para explorar novos espaços. Na obra, ele lembra a questão da liberdade nas redes sociais, tendo como pièce de résistance o celular.
Conceição Holanda e Ianara Neves (Foto: Fernando Machado)
Já Béatrice Dacher foi buscar na Vida Privada o objetivo para reunir o maior numero pessivel de sentimentos, de confidencias, de desejos, de segredos de homens e mulheres. A fita é sua arma para o encontro. O projeto começou no Japão. Outro destaque é para o chef Ricardo Leandro que ao lado de Laurent trouxe a cozinha para a galeria via Moules à Merveilles. O tema da degustação é Fome Zero.
Michel Gerson, Vera Sato e João Manoel Feliciano (Foto: Fernando Machado)