Fernando Machado

Pelas terras de Gravatá

Foi muito bom passar a Semana Santa em Gravatá, por convite dos amigos Lúcia Albuquerque e Jorge Marques, porque me proporcionou uma viagem pelo passado. Fazia muito tempo que não ia a minha terra natal e voltei triste com a depredação. Daquela Gravatá que respeitava a Sexta-Feira Santa não sobrou nadica de nada. A jovens e adultos louvaram com música sertaneja, pagode e muita bebida alcoólica a morte de Jesus na cruz. Quanta falta de religiosidade das famílias.

A feira foi minha parada obrigatória. E como está mudada. Tomei caldo de cana com bolo de bacia, como nos tempos de criança. Depois fui até a Igreja de Nossa Senhora Santana. A praça em frente ao templo não é mais a mesma. O obelisco à Brasília foi demolido. Deu lugar a uma praça sem graça. Nota zero para o ex prefeito Joaquim Neto autor de depredação. A Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora Santana, onde nasci não existe mais, virou uma prontoclínica.

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