Fernando Machado

Os enterros que marcaram época

O Recife assistiu enterros de gente famosa que marcaram época. O de domingo, leia-se do ex-governador Eduardo Campos foi apoteótico. Um ponto que arrastou essa multidão ao velório foi a queda com explosão do Cesnna que transportava EC e alguns assessores, do Rio de Janeiro até Santos. A emoção tomou conta de todos. Um outro enterro que parou a cidade foi o do radilaista Alcides Teixeira, no dia 27 de março de 1973. Conhecido como o queridinho das vovozinhas pois seu programa na Rádio Clube distribuia presentes para elas. AT foi eleito e reeleito deputado estadual por Pernambuco com seus votos.

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Eduardo Campos e Alcides Teixeira (Fotos: Lulu Pinheiro e Arquivo)

O enterro de Eduardo levou 160.000 pessoas para o Campo das Princesas e o Cemeterio de Santo Amaro. Levando-se em conta a população do Recife, 4.046.845 habitantes cerca de 3,95% foi reverenciá-lo. No de Alcides Teixeira um jornal publicou mais de 100.ooo, o outro mais de 50.000 que foram até Santo Amaro. Fazendo os cálculos de 50 mil, e  como a população na época era de 1.084.459, choraram por Alcides Teixeira, 4,61% dos recifenses. Em termos relativos Alcides Teixeira é o maior e em termos absolutos o campeão é Eduardo Campos.

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