A Associação Comercial da Bahia fundada em 15 de julho de 1811, graças ao empenho do Vice-Rei do Brasil, Dom Marcos de Noronha e Britto, o VIII Conde dos Arcos de Val de Vez, interessado no desenvolvimento da província que governava, sede do maior porto do hemisfério sul na época, já aberto, desde 1808 às “nações amigas”. O Palácio localizado na Praça Conde dos Arcos, construído no terreno remanescente da bateria de São Fernando, foi solenemente inaugurado no dia 28 de janeiro de 1817.
Roberto Macedo, Martha Vasconcelos e este cronista (Foto: Janisson Bezerra)
Os presidentes Marcelo (Assembleia Legislativa) Nilo e Marcos (Associação Comercial) de Meirelles Fonseca (Foto: Fernando Machado)
O Palácio que, possui duas fachadas (uma pela Praça Conde dos Arcos onde se encontro a estatua do Conde dos Arcos e a outra na Praça do Riachuelo, onde repousa o Monumento do Anjo da Vitória) é um deslumbramento, foi projetado pelo arquiteto Cosme Damião da Cunha Fidié, no estilo neoclássico inglês, mas com inspiração do estilo barroco, por sinal o primeiro da Bahia. Seu mobiliário quase todo do século XVIII.
Alexis Augusto Machado e o médico Eraldo Moura Costa (Foto: Fernando Machado)
As modelos Amanda, Maria Aparecida, Lavinia e Ellen (Foto: Fernando Machado)
O Salão Nobre é de uma exuberância sem limites. Temos nas suas paredes telas de Dom Pedro II, Dom João VI, do Conde dos Arcos, senador Manuel Alves Branco, João Mauricio Wanderley, Mestre Francisco Vieira de Campos e do conselheiro Pedro Luiz Pereira de Souza. Não esquecer um crucifixo do século XVII. Do teto caem cincos lustres de cristal Bacarat. Foi nesse espaço que no dia 10 de fevereiro de 1871, o poeta Castro Alves, recitou em público pela última vez.
Os missologos Daslan Melo Lima, Washington Luiz Rosa, Oscar Bastos Pereira e Heliana Tenuta (Foto: Fernando Machado)
Eduarda Araújo (Foto: Fernando Machad0
Pois foi neste local onde se respira história, que aconteceu o lançamento do livro do volume 42 da Coleção Gente da Bahia, patrocinada pela Assembleia Legislativa de Bahia, leia-se o presidente deputado Marcelo Nilo, onde a focalizada é a Miss Universo de 1968, Martha Vasconcellos, escrita pelo jornalista e missologo Roberto Macedo. Por conta do temporal que caiu em Salvador naquele dia, quase que a noite de autógrafos foi cancelada.
A entrada da ACB pela praça Conde dos Arcos (Foto: Fernando Machado)
Esta é a entrada da ACB pela Praça do Riachuelo (Foto: Fernando Machado)
Apesar da competição desleal das chuvas, que caíram durante todo o dia, cerca de 700 pessoas bateram o ponto da ACB, tanto que a cerimonial da Assembleia, levou 660 livros e algumas pessoas não conseguiram, naquele momento, levar para casa o autografo da deusa da beleza baiana, mas seus nomes foram anotados e a ALB vai enviar pelos correios depois. O interessante é que somente quem tivesse convite podia retirar a obra, sem duvida uma ação perfeita.
Eugenia Vasconcellos, Leonardo Vasconcellos Loureiro, Roberto e Socorro Vasconcellos (Foto: Fernando Machado)
Claudio Rebello e suas modelos Jamele, Talita e Caroline Reis (Foto: Fernando Machado)
O mestre de cerimônia foi Renan Santana, que chamou para falaram Roberto Macedo, Martha Vasconcellos, o presidente da Assembleia deputado Marcelo Pina e o presidente da Associação Comercial Marcos Meirelles da Fonseca. A partir dai aconteceu a sessão de autógrafos. O fundo musical ficou por conta do dueto Helena Rodrigues na flauta e Cleudson Passos ao violão, que apresentaram no setlist musica popular brasileira.
Os missologos José Romeu e Genaro Oliveira (Foto: Fernando Machado)
Miss Bahia 2006 Juliana Pina e Miss Brasil de 1991 Patricia Godoi (Foto: Fernando Machado)
O bufê foi assinado por Nalva Nascimento e no cardápio tínhamos mini temaki, quibe recheado ao vinagrete, quiches (rucula e quatro queijos), spirantelli pupunha, hot roll, quindins, beiju com carne de charque, browners, nozes recheadas, morango coberto ao creme, tâmara com queijo. Entre 18 horas e 22 horas Martha Vasconcellos em grande noite num modelo by Bloomingdale’s from Boston e Roberto Macedo muito elegante by Velmond, autografaram 600 livros.
Karina e Leonardo Vasconcellos Loureiro, Leilane Vasconcellos Loureiro e Rodrigo Souza (Foto: Fernando Machado)
Martha Vasconcellos ao lado da amiga que deu o passaporte para o Miss Bahia, Márcia Loureiro Fernandes e o marido Jaime Fernandes (Foto: Fernando Machadoi)
Do livro pincei este comentário: “O fato é que depois do dia 13 de julho de 1968, ninguém mais teve dúvidas sobre quem encarna a consagrada canção de Dorival Caymmi, composta em 1938, O Que é Que a Baiana Tem? – O que é que a baiana tem? / Que é que a baiana tem? / Tem torço de seda, tem! Tem brincos de ouro, tem! / Corrente de ouro, tem! Tem pano-da-Costa, tem! / Tem bata rendada, tem! Pulseira de ouro, tem! / Tem saia engomada, tem! / Sandália enfeitada, tem! / Tem graça como ninguém / Como ela requebra bem! / Quando você se requebrar Caia por cima de mim / Caia por cima de mim / Caia por cima de mim / O que é que a baiana tem?”
A paisagista baiana Neitinha Velloso entre os artistas plásticos pernambucanos Nilton Alves e Timoteo (Foto: Fernando Machado)
A transformista argentina Valéria (Foto: Fernando Machado)
– Que é que a baiana tem? / Tem torço de seda, tem! Tem brincos de ouro, tem! / Corrente de ouro, tem! Tem pano-da-Costa, tem! / Tem bata rendada, tem! Pulseira de ouro, tem! / Tem saia engomada, / tem! Sandália enfeitada, tem! / Só vai no Bonfim quem tem / O que é que a baiana tem? / Só vai no Bonfim quem tem / Um rosário de ouro, uma bolota assim / Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim / Um rosário de ouro, uma bolota assim / Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim / Oi, não vai no Bonfim / Oi, não vai no Bonfim / Um rosário de ouro, uma bolota assim / Quem não tem balangandãs não vai no Bonfim / Oi, não vai no Bonfim / Oi, não vai no Bonfim”.