Fernando Machado

O Carnaval começa na Casa de Actus

Murilo Amorim e Marcos Simão promoveram, ontem à noite, um sarau carnavalesco, que nos remetia aos velhos carnavais, na belissima Casa de Actus, localizada na Rua do Apolo. A rua estava lidamente decorada com motivos  carnavalescos, e com a presença de muita gente bonita indo e vindo atrás dos caboclinhos, maracatus e blocos. Não esquecer a batalha de confetes e serpentinas, coisas raras atualmente nas nossa prévias carnavalescas.

a-fachada

Es fachada da Casa de Actus (Foto: Fernando Machado)

a-marcos-simão-cremilda-martins-murilo-amorim

Marcos Simão, Cremilda Martins e Murilo Amorim (Foto: Fernando Machado)

Nem precisava decoração na Casa de Actus, que já é bela por natureza, estava mais bela ainda adereços de várias partes do mundo remetendo ao reinado de Momo. As máscaras venezianas e as sombrinhas de frevo davam um contraste com muito toque de classe ao ambiente. De repente a banda tocou Noel Rosa e Heitor dos Prazeres: “Um pierrô apaixonado / Que vivia só cantando / Por causa de uma colombina / Acabou chorando, acabou chorando.

a-camila-trajano

Camila Trajano entre dois manequins da decor (Foto: Fernando Machado)

a-entrada

Olha o charme do portão de entrada da Casa de Actus (Foto: Fernando Machado)

E de repente ouvimos Jararaca e V. Paiva: “Mamãe, eu quero, mamãe, eu quero / Mamãe, eu quero mamar / Dá a chupeta, dá a chupeta / Dá a chupeta pro bebê não chorar / Mamãe, eu quero, mamãe, eu quero / Mamãe, eu quero mamar / Dá a chupeta, dá a chupeta / Dá a chupeta pro bebê não chorar / Dorme, filhinho do meu coração / Pega a mamadeira e vem entrar no meu cordão / Eu tenho uma irmã que se chama Ana / De piscar o olho já ficou sem a pestana “.

a-glaucia-machado

Glaucia Machado entre os dois personagens da ambientação (Foto: Fernando Machado)

a-lucia-guimarães-betania

Lúcia Guimarães e Betania Muller (Foto: Fernando Machado)

E sobre uma mesa do século XVIII foi servido um creme de bacalhau com arroz de limão, de a gente comer de joelhos. Também degustamos aratu com farinha de queijo, vol-au-vent de salmão e de queijo. E como sobremesas Bolo Souza Leão feito por Betânia Amorim de se comer de joelho servido em porcelana inglesas e talheres de prata portugueses. Tudo isso regado a uísque Johnny Walker Black, espumante Paul Clement e sucos de frutas da época. O cardápio foi preparado pela chef Ivone Severina da Silva.

a-marcos-barbosa

Marcos Barbosa fantasiado e Murilo Amorim (Foto: Fernando Machado)

a-murilo-amorim-joão-alberto

Murilo Amorim e João Alberto (Foto: Fernando Machado)

O fundo musical foi com a banda Retratos & Canções, que tem como crooner Marcus Castelo Branco. Teve no set list Capiba com “Madeira do Rosarinho / Vem à cidade sua fama mostrar / E traz com seu pessoal / Seu estandarte tão original / Não vem pra fazer barulho / Vem pra dizer e com satisfação / Queiram ou não queiram os juízes / O nosso bloco é de fato campeão / E se aqui estamos, cantando essa canção / Viemos defender a nossa tradição / E dizer bem alto que a injustiça dói / Nós somos madeiras de lei que cupim não rói”.

a-sheila-wanderley2

Sheila Wanderley (Foto: Fernando Machado)

a-nelly-carvalho

Nelly Carvalho à côté o adereço de carnaval (Foto: Fernando Machado)

O salão cheio cantou até diezer basta Luiz Bandeira: “É de fazer chorar / Quando o dia amanhece e obriga o frevo a acabar / Oh quarta feira ingrata / Chega tão depressa / Só pra contrariar / Quem é de fato um bom pernambucano / Espera um ano e se mete na brincadeira / Esquece tudo quando cai no frevo / E no melhor da festa chega a quarta feira”.

a-zilton-antunes-elisio-moura-murilo-santiago

Zilton Antunes, Elisio Moura e Murilo Santiago (Foto: Fernando Machado)

a-ivone-severina-da-silva

A quituteira Ivone Severina da Silva (Foto: Fernando Machado)

E quando estávamos saindo veio Nelson Ferreira: “Felinto, Pedro Salgado, Guilherme, Fenelon / Cadê teus blocos famosos / Bloco das Flores, Andaluzas, Pirilampos, Apôs-Fum / Dos carnavais saudosos / Na alta madrugada / O coro entoava / Do bloco a marcha-regresso / E era o sucesso dos tempos ideais / Do velho Raul Moraes / Adeus adeus minha gente / Que já cantamos bastante / E Recife adormecia Ficava a sonhar / Ao som da triste melodia”.

Gostou ?
Compartilhe !