Há dez anos, uma das principais atrações de Berlim, mesmo antes de sua inauguração, o Museu Judaico de Berlim, leia-se o diretor Michael Blumenthal, já atraía milhares de pessoas com instalações ainda vazias. Desde que foi aberto ao público, em 2001, recebeu mais de sete milhões de visitantes. Normalmente museus são construídos porque se quer armazenar coleções de arte já existentes. No caso do Museu Judaico de Berlim, a situação foi inversa.
De início, transcorreram 20 anos de debates acirrados sobre quando, como, em que amplitude e com que conteúdo tal instituição deveria ser criada. Por fim, a administração da cidade incumbiu o arquiteto norte-americano Daniel Libeskind de projetar um anexo para o barroco Museu Municipal de Berlim. Quem nos informa é o Adido de Imprensa do Consulado, Martin Mahn.