Fernando Machado

Na Sala da Justiça

No ano passado, foram adotadas 807 crianças em todo o Estado, enquanto adoções internacionais foram apenas 17. Mesmo assim, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção, órgão da Corregedoria Geral de Justiça, entende que 17 é um número muito alto. Isto porque, de acordo com a juíza Ana Paula de Lira Melo, secretária executiva da organização, a adoção internacional deve ser “excepcionalíssima”.

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O corregedor Bartolomeu Bueno durante a reunião do Conselho (Foto: Cortesia)

Quarta-feira na reunião entre o Conselho Executivo da Comissão e o seu presidente, corregedor geral Bartolomeu Bueno, restou proclamado um Enunciado dirigido a juizes da Infância e Juventude no qual essa qualidade de excepcionalidade passa a ser a regra nas adoções. No caso de haver disponível uma criança sem vínculos afetivos com irmãos anteriormente adotados por estrangeiro, essa criança deve ficar no Brasil.

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