Minha última noite em New York, nesta temporada, fiz questão de rever o Central Park, a Igreja de São Paulo Apostolo, localizada na Rua 60 com a Avenida Colombus, onde ano passado assisti uma missa inesquecível. Na esquina da São Paulo fiquei deslumbrado com a lua quarto minguante. Foi a primeira vez nestes anos todos que lá estive que a lua surgiu no céu. E como sonhador, acredito que ela me saudava. É muita pretensão.
A lua vista da Columbus Avenue (Foto: Fernando Machado)
Sentei num dos bancos da Columbus Circle, onde existe um monumento lindo ao descobridor Cristovão Colombo, de autoria de Gaetano Russo, e nos arredores fontes dando um toque especial para qualquer pessoa. Já tinha entrado no Central Park para caminhar e também meditar. Vi muita gente fazendo Cooper, outras pessoas sentadas nos bancos conversando ou namorando. E pensei caso eu estivesse no Parque 13 de Maio aquela hora já teria sido roubado.
No Central Park uns corriam para um lado e outros em sentido contrário (Foto: Fernando Machado)
Além de refinar meu estado de espírito pude testemunhar duas modelos, esqueléticas (já não temos uma Cindy Crawford, uma Linda Evangelista, ou uma Giselle Bündchen, que seguiam muito rápidas para o Lincoln Center, algumas quadras do parque, para participarem dos desfiles do Mercedes Benz Fashion Week. Elas pensam que são ouro, mas faltam luz. O Central Park estava meio deserto mas não adormecido.
As fontes que circundam o Columbus Circle são demais (Foto: Fernando Machado)
Olhei para o chão do parque e notei muitas folhas de maples que caíram das árvores, formando um tapete mais preciso do que qualquer outro. Rezei pedindo para que o avião não balançasse muito, no que fui atendido em parte. O danado balançou tanto até o Recife, mas não fiquei aterrorizado. E depois pedi a Deus para não encontrar o caminho da volta para o hotel. É por isso que eu amo Nova Iorque.
Depois da Times Square a Columbus Circle é mais visitada na Big Apple (Foto: Fernando Machado)