Fernando Machado

Gal Oppido expõe a Shunga

O fotógrafo ensaísta e expoente da arte contemporânea brasileira, Gal Oppido é um ávido pesquisador da arte erótica japonesa, Shunga. Em suas fotografias, aquarelas, xilogravuras, obras em suportes diversos, o corpo é fonte provedora de liberdade e sensualidade, inquietação e mistérios, tal qual um lugar a ser desbravado. Uma síntese inédita desta aproximação com a cultura japonesa pode ser vista na exposição Shunga: Serenos e Ofegantes, em cartaz até 20 de fevereiro na Galeria Lume, no Jardim Europa, em São Paulo.

Gal Oppido e uma das suas obras (Fotos: Divulgação)

Durante os quase três séculos do período Edo, o Japão vivia um momento de isolamento. Foi nesta época que nasceu Shunga, a arte erótica que trazia à sociedade uma espécie de cartilha sexual, com ilustrações dos mais diferentes ritos sexuais de características gráficas e cores vivas criadas pelos principais artistas deste período. Para Oppido, que teve o primeiro contato com Shunga no início da década de 1970, a arte vai muito além dos ritos sexuais. A exposição é proibida para menores de 18 anos.

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